A urgência de ser feliz :)
Será que a insatisfação é o destino da humanidade e que cada um quer sempre mais do que pode? Ou será que o mal-estar insidioso que tantas vezes azeda os nossos mais preciosos momentos resulta de procurarmos a felicidade no sítio errado?
A felicidade não acontece. Não resulta da sorte ou do acaso. Não é algo que o dinheiro possa comprar ou que o poder seja capaz de controlar. Não parece depender de acontecimentos externos mas sim da forma como os interpretamos.
De facto, a felicidade é um estado que cada um tem de preparar, cultivar e defender. As pessoas que sabem controlar a experiência interior conseguem determinar a qualidade das suas vidas, que é o maximo que se podem aproximar do "ser-se feliz".
Contudo, não conseguimos alcançar a felicidade procurando-a conscientemente. Quando nos perguntamos a nós próprios se somos felizes, deixamos de o ser. É através de um envolvimento profundo com cada pormenor das nossas vidas, bom ou mau, que encontramos a felicidade, e não tentando procurá-la directamente.
O psicólogo austríaco Viktor Frankl resumiu esta ideia: " Não aspirem ao sucesso - quanto mais a ele aspirarem e dele fizerem um alvo, mais falharão. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; deve acontecer... como se fosse um efeito secúndário involuntário da dedicação pessoal a algo cuja grandeza nos ultrapassa."
A felicidade é um caminho e não um destino, é um somatório de eventos felizes que acontecem e que adoçam o caminho e nos moldam o ser.
Por vezes o tempo que parece que sempre falta para ser feliz e nunca falta para as preocupações faz com que esses episódios felizes passem para segundo plano... quando não devem.
Acordar um dia e dizer "sou completamente feliz" é por si só uma contradição. Mas todos os dias acordar e dizer "hoje vou tentar fazer alguma coisa que me dê felicidade" ... isso sim é o caminho!!
Até para a semana.
Façam favor de serem felizes.
Ana Afonso
1 Comments:
olá!
Realmente todos os dias acordo com a moral bem baixinha, não estou contente com o meu emprego, mas preciso de trabalhar, e não tenho seguido o teu conselho... todos os dias posso fazer qualquer coisa que me faça feliz nem que seja ouvir a minha música preferida... às vezes nem dou pelos momentos simpáticos que vão surgindo... vou tentar estar mais atenta... brigadinha! bjinhos gordos, tacha
terça-feira, julho 04, 2006 9:34:00 da tarde
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