Ser Feliz, é uma Decisão?

sábado, setembro 30, 2006

Método de Desenvolvimento Pessoal de Louise Hay


A base da filosofia da Louise Hay: A auto-aprovação e a Auto-aceitação estão na base das mudanças positivas: gostar de nós é um compromisso para a vida!

O que é o Método Louise Hay?
Louise L. Hay é autora e conferencista de fama internacional. Mora em Santa Mónica, na Califórnia, e a sua própria editora já publicou dezoito best-sellers sobre auto-ajuda e meditação. Estas obras foram traduzidas em mais de vinte e cinco linguas e editadas em trinta e três países.
Desde o início da sua carreira, em 1981, como ministra da Ciência da Mente, Louise L. Hay já ajudou milhares de pessoas a descobrir e a usar todo o potencial dos seus poderes criativos no crescimento pessoal e na autocura. Os seus milhares de alunos são os principais divulgadores das suas mensagens, que têm ajudado tantos a alcançar um modo de vida mais pleno e consciente e a combater os medos e as origens das doenças.
A Editora Pergaminho já editou quatro obras desta autora e todas elas obtiveram uma magnifica aceitação e um grande sucesso: Pode Curar a Sua Vida (1998), O Poder Está Dentro de Si (1998), Pensamentos do Coração (1999) e Milénio 2000 - uma abordagem positiva (1999).
O objectivo de Louise é fazer com que todas as mulheres tenham amor-próprio, auto-estima, que reconheçam o seu valor, e que tenham um lugar predominante na sociedade. No seu estilo inimitável, quente e directo, a autora oferece-nos pontos de vista penetrantes do modo como as mulheres, de todas as idades e origens, podem alcançar este objectivo e tornar os anos futuros mais produtivos, e os mais poderosos de sempre.


A base da filosofia da Louise Hay

* A auto-aprovação e a Auto-aceitação estão na base das mudanças positivas: gostar de nós é um compromisso para a vida!

* Os nossos pensamentos criam a nossa realidade - o que acreditamos sobre nós e a vida, torna-se a nossa realidade;

*O momento presente é o momento de poder - é aqui e agora que podemos começar a mudar no sentido de maior consciência e felicidade pessoais;

*Podemos (e devemos) libertar-nos do passado, perdoando o que for necessário - o perdão abre caminho ao Amor

*O Amor é a força mais curadora do mundo

Curso sobre o Método de Louise Hay irá ter inicio na Associação Sorrir em Outubro

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com

www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

quinta-feira, setembro 28, 2006

Terapia Do Riso

A terapia do riso foi uma ideia adoptada por varias pessoas que acham interessante tratar de alguma forma de fazer as pessoas mais felizes e rir.
Ser feliz e tentar fazer felizes outros.
Juntei-me ao clube.
O riso é internacional, é uma linguagem universal que faz amigos.
Fazer sessões de riso e rir em grupo é uma acção de transformação muito poderosa.

Bem-vindos a esta iniciativa.

O yoga do riso trata de levar a pessoa a rir sem motivo, ficamos contagiados uns com outros quando estamos a rir.
Devemos ser conscientes dos benefícios de rir e do efeito que este têm nos participantes a nível físico, mental, social e espiritual.
E importante promover a prática de Yoga do Riso utilizando um programa profissional com o objectivo de facilitar o acesso a este método em todo o mundo e promover uma boa divulgação fomentando a divulgação dessa informação.

Já estamos a fazer isto tudo na associação Sorrir.com

Ter bom sentido de humor é muito importante e nos ajuda a resolver situações que as vezes podem parecer extremamente complicadas.
Pensar demasiado não resolve, temos de agir, descontrair, não levar as coisas tão á serio, deixar que de vez em quando a vida nos leve e dar uma óptima gargalhada.

E isto que tentamos transmitir numa sessão de riso, quando entramos na sala e vemos pessoas que não tinha-mos visto antes deixamos todos os pensamentos fora da sala e ficamos naturalmente curiosos e desejosos de conhecer novas pessoas e interagir com elas, nada melhor que com um belo sorriso!!!!!

Para saber um pouco mais sobre esta terapia contacte;
geral@sorrir.com
Seja feliz sempre....... é o nosso desejo.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Saturno...Sucintamente


Eis um texto sobre o significado astrológico do planeta Saturno




Saturno era chamado "O Grande Maléfico" na astrologia tradicional. Este nome revela a escuridão a que este planeta tem vindo a ser associado. Dúvidas, medos, bloqueios, quedas e falhas estão entre os seus atributos. O tempo (um conceito de Saturno), todavia, trouxe algumas novas ideias sobre este assunto (O brilhante livro de Liz Greene "Saturno - Um novo olhar sobre um velho demónio [Samuel Weiser, 1976] foi um passo formidável no sentido de modernizar a compreensão deste planeta).

Podemos dizer que Saturno é o planeta que diz "Não" mas que significa "Sim". Diz não devido aos seus trânsitos e posições natais, onde encontramos limites. O fluxo simples de energia está inibido e as funções restritas. Por exemplo, Saturno na segunda casa pode indicar dificuldades com dinheiro ou com questões de auto-valor. No entanto, com comprometimento, focalização e paciência (tudo palavras de Saturno) uma pessoa com Saturno na segunda casa pode também construir uma estrutura financeira sólida.

Saturno em Carneiro pode indicar resistência a tomadas de decisões independentes. O caminho, no entanto, é desenvolver métodos que lhe assegurem a habilidade para ser pioneiro. Falando simples, Saturno mostra onde é preciso trabalhar.

Saturno em quadratura a Vénus num mapa natal frequentemente mostra dificuldades nos relacionamentos. Isto porque o amor e a aprovação (Vénus) foram restringidos durante a infância. Isto pode-se dever a uma falta de reconhecimento, a um desconforto com a expressão emocional dos pais ou a uma aprovação muito condicionada. Frequentemente Saturno implica que condições ou regras governam uma determinada actividade. Isto pode ser desafiado quando um aspecto difícil (conjunção, quadratura, oposição, quincôncio, semi ou sesquiquadratura) está envolvido. Mas uma quadratura de Saturno a Vénus não significa uma vida sem amor. Significa que o amor tem que ser ganho com responsabilidade e uma atenção cuidadosa para com o processo da relação. O não torna-se um sim quando desenvolvemos regras que funcionam para nós.

Saturno, também conhecido como Cronos, tem a ver com o tempo. O tempo fornece uma noção de limite, mas essas limitações são necessárias à vida. Sem as fronteiras do tempo, espaço e identidade não poderíamos existir como individualidades. Saturno trata do processo de separação que torna a vida possível. Providencia a forma necessária para que qualquer coisa se manifeste, mas também se separe da sua origem. Saturno é, então, a Queda, a separação da matéria do espírito. A culpa pode ser resultado desta "queda". Isto é acerca de ter nascido como pecador, aquele que foi separado de Deus ou do Espírito. O jogo da vida, no entanto, infundir a matéria no Espírito, substituir a culpa por acções responsáveis.

O desafio de Saturno no mapa natal tem muito a ver com o aprender a usar o tempo da melhor maneira. Não é "nunca", mas "no momento certo". As situações impostas por Saturno servem para nos lembrar como aprender as regras ou como criarmos uma estrutura mais apropriada de regras. A chave para isso é a atenção. Se conseguir ver os padrões pode mudá-los, ou mudar-se a si para transformar a dor em produtividade. Os trânsitos de Saturno são períodos de cristalização. São períodos em que os padrões são formados e fixados. Passar por um trânsito difícil de Saturno requer uma acção apropriada aos símbolos que estão envolvidos. Se, e como é frequente, os trânsitos ocorrerem três vezes, a primeira passagem serve para definir o problema. O último trânsito mostra as consequências. O que você fizer entretanto, no período intermédio, ajuda a determinar o resultado.

Tal como a idade, Saturno mostra-nos o efeito do tempo. Mede os nossos sucessos e fracassos. De facto um trânsito de Saturno serve para nos informar de tudo aquilo que conseguimos fazer. Cada um de nós conseguiu inúmeros sucessos na vida. Aprender a andar, a falar, a apertar os sapatos e a conduzir um carro podem agora parecer tarefas triviais, mas fazem parte do resumo feito por Saturno.

Vezes demais somos lembrados dos nossos fracassos, cristalizando-os, assegurando a sua continuidade, mais vezes do que tomamos notas em relação aquilo que conquistámos.

Saturno, regência do signo cardinal Capricórnio e exaltação do cardinal Balança pode ser arrojado. Pode ser o plano do arquitecto feito manifesto, desde que o seu espírito esteja incarnado. Tal como o compromisso e a paciência são ferramentas suas, também a compaixão e a atenção são antídotos seus.

Se a vida se torna muito dura e frágil, Saturno necessita de ser balanceado pela Lua. Necessidades interiores, mesmo que irracionais, pedem resposta. Procure conforto naquelas actividades pessoais que o animam, para que tenha a força (alimento) de estar no mundo que Saturno representa.

Confiança é uma das outras qualidades essenciais de Saturno. Em sinastria (a comparação de dois mapas para avaliar a relação) contactos difíceis de Saturno respondem bem à confiança. Não se trata de confiança cega (isso é Neptuno), mas de confiança conquistada com o tempo. Se o seu Saturno está na minha Vénus, a confiança permite-me abrir-me para si. Não surge facilmente, mas quando surge pode dar-me clareza e ordem para ter amor na minha vida. Sem ela (confiança) é como ter apenas medo.

Quando se fez um bom trabalho com Saturno (a casa natal mostra onde e o signo natal mostra como) os resultados são palpáveis. A oportunidade (Júpiter) surge no caminho, a inspiração floresce e a intimidade é possível. Saturno não é o inimigo, mas antes uma força, um arquétipo se preferir. É o esqueleto que nos suporta, a pele que nos contém e o tempo e lugar que tornam a vida possível. Só apenas quando Saturno se separa do resto de nós é que se torna uma força mortal.
Banhado pela Lua, aquecido pelo Sol, adocicado por Vénus ou energizado por Marte torna-se um precioso aliado na nossa vida.

Por Jeff Jawer

segunda-feira, setembro 25, 2006

Dar é receber



Numa sociedade cada vez mais individualista, foi com surpresa que Martin Seligman descobriu esta desmesurada importância dos outros nas nossas vidas. Percebeu-o, sobretudo, quando pediu a um grupo de alunos que dedicassem um dia apenas a actividades que lhes dessem prazer e o seguinte a fazer somente coisas que dessem prazer aos outros. Curiosamente, todos reportavam maiores níveis de satisfação no seu dia «filantrópico».
Os cientistas estão fascinados com a cascata de efeitos positivos que se regista sempre que se é generoso. Segundo Christopher Peterson, da Universidade do Michigan, «o voluntariado faz-nos distrair da nossa própria existência», e «ajuda a dar outro sentido à vida, porque passamos a ser importantes para outras pessoas». Isabel Namora, 51 anos, já nem concebe a sua vida sem o seu trabalho de voluntariado na Coração Amarelo – uma associação de apoio aos idosos que vivem sós, nas grandes cidades. Percebe-se o amor que coloca no que faz, enquanto vai conversando com Irene Assunção Mendes, 90 anos, uma das oito pessoas que ajuda, na luta contra a solidão. E diz, sem reservas, que este trabalho é hoje a sua maior fonte de satisfação. Não teve filhos e o marido – «com quem vivi 29 anos da mais pura felicidade» – morreu abruptamente, vítima de um cancro galopante, no ano passado. Poderia ter-se fechado em casa, mas percebeu, quando soube da existência do Coração Amarelo, que viver enredada na sua tristeza não fazia sentido. Havia outras pessoas tristes e sós a quem dar a mão. E foi assim que, sem quase dar por isso, voltou a sorrir.
«Sinto-me muito bem quando vejo que contribuo um bocadinho para a felicidade destas pessoas. Foi uma graça de Deus o momento em que liguei a TV e ouvi falar desta associação», diz.
Conforto, alegria, paz interior. Estas são as recompensas prometidas aos que têm fé, o que leva os investigadores a concluir que quem segue alguma prática religiosa sadia é tendencialmente mais feliz e possui maior capacidade para ultrapassar as adversidades. Segundo a revista Time, só o Centro de Espiritualidade, Teologia e Saúde da Universidade de Duke, nos EUA, publicou mais de mil artigos científicos sobre as relações entre a religiosidade e a saúde mental, nos últimos dois anos. Estes estudos indicam que as pessoas religiosas sofrem menos de depressão e ansiedade e que estão mais capacitadas para lidar com crises de vida, como um divórcio ou uma doença grave.
A grande questão, ainda sem uma resposta definitiva, é «porquê?». Uma das razões parece ser o facto de se participar em cerimónias de grupo e pertencer a uma comunidade disposta a prestar apoio espiritual e social.
Outra razão poderá esconder-se na origem da palavra «religião», do latim religio, re-ligar. Ou seja, encontrar na ligação a Deus, Alá ou Buda um caminho de vida que faça sentido e tenha directrizes claras, num mundo cada vez mais confuso.
O coreógrafo e bailarino Rui Lopes Graça, 40 anos, comprova que é uma pessoa mais feliz desde que pratica o budismo de Nichiren Daishonin. Mas por nenhuma das razões indicadas. O budismo ensina-o, sobretudo, a estimular o seu lado Buda, ou seja, o melhor que existe em si, e a exercitar essa paz e bondade em todos os momentos da sua vida. «Só assim faz sentido. De que serve a muitas senhoras irem à igreja se, depois, não cumprimentam o vizinho de cima e o de baixo?», insurge-se. «De que me serve lutar pela paz mundial se, depois, estou em guerra comigo e com a minha família? A paz e a felicidade começam a construir-se em cada um de nós. E é a partir de nós que se espalham», acredita.
O psicoterapeuta e (também) budista norte-americano Mark Epstein defende o mesmo ponto de vista de Rui Lopes Graça e fala deste paradoxo em que vivemos: «Por um lado, consideramos a felicidade um direito e vivemos na ansiedade de a obter, como o mundo da publicidade tão bem sabe. Mas, por outro lado, esforçamo-nos pouco para a alcançar e tendemos mesmo a denegrir a busca da felicidade como algo vazio e superficial.»

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
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Ser Feliz, é uma decisão?

Bem estar

Bem Estar, muitos o procuram mas poucos estão empenhados em percorrer as etapas necessárias para o atingir .
A capacidade de transformação pessoal, o direito à expressão da sua individualidade, é o único caminho para a saúde e para o bem estar na minha opinião.
Esta opção pode passar por dificuldades de escolha, hesitações, falta de forças, preguiça, de sermos honestos connosco, de fazermos o que o nosso coração nos pede em vez de fazermos o que pensamos que deveríamos fazer (ou que esperam de nós ou que é socialmente correcto) ou pior ainda é quando nem sabemos o que queremos.

Imaginamos que é sempre mais fácil e imediato reportarmo-nos a uma fonte exterior que nos forneça a força do que percorrer o caminho mais dificil que é o da transformação pessoal.
Neste caminho a fé ou a capacidade de acreditar em nós e ou no universo é o motor que nos conduz ao verdadeiro Bem estar

cb@sorrir.com
Cristina Baptista

sábado, setembro 23, 2006

Programação Neurolinguística (PNL)



A Programação Neurolinguística (ou simplesmente PNL) é um conjunto de técnicas ou recomendações que visam a auto-ajuda ou a melhoria da performance de uma pessoa numa determinada acção. As técnicas da PNL têm aplicação em quase todas as actividades humanas.
A PNL foi proposta em 1973 por Richard Bandler e John Grinder como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística - verbal e não verbal) e como a sua interacção pode ser organizada (programação) para afectar a mente, o corpo ou o comportamento do indivíduo.
A partir dos seus padrões linguísticos e comportamentais, o Dr. Richard Bandler e o Sr. John Grinder construíram modelos mentais que pudessem ser usados por outras pessoas. Os criadores da PNL então aplicaram tais modelos em seu próprio trabalho. Padrões que podem não ter estado disponíveis em qualquer dos modelos anteriores podem agora ser construídos, a partir da representação formal que os criadores da PNL desenvolveram. Novas técnicas e modelos foram (e seguem sendo) desenvolvidos.
Pessoas como Virginia Satir (terapeuta familiar), Milton Erickson (médico psiquiatra e hipnoterapeuta) e Fritz Perls (pai da Gestalterapia) tiveram resultados espantosos com muitos dos seus pacientes.
Apesar de ser assim considerada em alguns panfletos de propaganda, a PNL não é uma ciência. Mais propriamente é considerada uma metodologia ou uma tecnologia, para enfatizar o fato de que não tem um objecto de estudo independente e, portanto, não é uma ciência no sentido lato do termo. Trata de linguagem, mas não é exactamente Linguística. Fala de sistemas mas não é Cibernética. Fala de comportamento mas não é só Psicologia. Fala de liderança, gestão, motivação, aprendizagem, mas não é só Administração, Política, Comunicação ou Pedagogia. A PNL se aproveita de conhecimentos de vários campos e os interrelaciona, em uma espécie de "corte transversal" entre vários assuntos, com um jargão próprio, simplificado, e de fácil acesso. Nem tudo que está na PNL passou por teste científico rigoroso. Muito é aplicado como um modelo útil e que faz sentido no conceito sistémico da PNL. Os resultados são relatados mas ainda não há uma completa sistematização.
A melhor interpretação é a focada no seu objectivo: é um corpo de conhecimentos - uma arte - para desenvolver a excelência na experiência subjectiva e no comportamento objectivo, através da comunicação humana, e com isso facilitar o atingimento de metas de superação. Alguns acreditam que a PNL advoga algum pressuposto análogo à paranormalidade, pensamento positivo, forças espirituais etc. No entanto a PNL é na maior parte das vezes pragmática: utiliza o termo "programação" baseado em uma analogia computacional para a mente humana. Isto é, encara o cérebro como um hardware e a mente e os pensamentos como um software, considerando a hipótese de que podemos "reprogramar" a mente, retirando "bugs", ou seja, erros de programação gerados no passado.
Isto não é própriamente uma novidade - a Dianética já buscava fazer isso desde a década de quarenta. A Dianética chamou os padrões mentais de "engramas" - algo a ver com programas, mas é melhor entendê-los de forma similar ao conceito de "scripts" ou roteiros da Análise Transacional e padrões mentais e "metaprogramas" da PNL (padrões dos padrões). Os padrões são sistemas de crenças e percepções filtradas da realidade, criadas em um momento do passado e que podem, por mudanças das circunstâncias ou da próprias pessoa, se tornarem inapropriadas. Assim, "reprogramar" uma pessoa, pelo ponto de vista da PNL, é ajudá-la a modificar os seus padrões mentais e entender os seus metaprogramas básicos, que os formaram.
Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito ao que é chamado diferença entre o mundo real e o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando referências dos cinco sentidos. E estes modelos são "filtrados" pela focalização da atenção, de modo que o mesmo estímulo percebido se transforma em comportamentos totalmente diferentes, para várias pessoas. Um esquimó, por exemplo, percebe o gelo e a neve de forma completamente diferente de uma pessoa urbana. Sua experiência da neve é mais rica, com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive em outro mundo subjectivo".
Isso é a mente para a PNL - uma construção de experiências perceptivas, em um processamento em várias camadas. Por praticidade, chama de níveis conscientes e inconscientes, mesmo sem se preocupar se cientificamente existe o inconsciente. Usa o termo porque ajuda em seus processos práticos. Ela juntou vários conceitos e constatações da Teoria da Comunicação, da Linguística, da Cibernética, da Teoria dos Sistemas e da Gestalt, da Terapia Familiar, da Hipnose Ericksoniana, da Neurociência e a partir deles criou alguns pressupostos, uma série de parâmetros para entender a "caixa preta" da mente humana, e assim entender como mudar o comportamento humano a partir da comunicação.
As práticas de PNL, com os exercícios de mudança, podem ser considerados "mecanismos de Eureka". Isto é, eles visam alinhavar o pensamento lógico e o intuitivo, a dedução e a indução, conectando toda a motivação e emoção que podem estar dispersas no indivíduo, para ficarem à serviço de suas decisões. A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para recuperar "estados focalizados" e assim fazer com que a pessoa utilize o seu pensamento da melhor maneira possível. Por isso muitos dos exercícios recorrem a "estados alterados de consciência", ou estados de transe.

Pressupostos
Abaixo algumas dos principais pressupostos, isto é, parâmetros em que a PNL se apoia para desenvolver e executar estratégias de mudança, sejam pessoais ou em grupos. Os praticantes de PNL não asseveram que estes princípios sejam reais -- só os consideram os mais práticos de que nos podemos valer, pois enfatizam a flexibilidade e o poder de mudança. Algumas pressuposições são mais polémicas do que outras, mas juntas dão a entender o que significa "estrutura da mente" para a PNL. Esta diz que a mente é flexível, pensa através de representações dos sentidos, e que a melhor maneira de se orientar para resultados é aumentando a flexibilidade, de tal forma que possa transformar cada experiência em aprendizagem.
- O cérebro da imensa maioria dos seres humanos é similar. Não há grande diferença entre os "génios" e os indivíduos "normais" além de uma maneira mais eficiente de usar os pensamentos;
- Padrões de pensamento e comportamento podem ser aprendidos, se aprendermos a eliciar (investigar/descrever) os componentes das crenças (como percebemos o mundo), valores (o que priorizamos no mundo), filtros perceptivos (em que focalizamos a atenção no mundo) e fisiologia (como reagimos corporalmente ao mundo);
- Não há substituto para canais sensoriais limpos e abertos;
- Todas as distinções que os seres humanos são capazes de fazer em relação ao ambiente e aos comportamentos podem ser representados por registros sensoriais modais (visuais, auditivos, cinestésicos, gustativos e olfactivos). Seus sub componentes são chamados sub modalidades de percepção;
- O significado da sua comunicação é a resposta que você obtém, independente de sua intenção;
- Resistência é um comentário sobre a inflexibilidade do comunicador;
- As pessoas têm todos os recursos necessários para fazer as mudanças desejadas;
- O valor positivo de uma pessoa é mantido constante mesmo que o valor e a adequação do seu comportamento seja questionado;
- O mapa não é o território;
- Todo comportamento tem uma intenção positiva;
- É mais eficaz, para conseguir mudanças, representarmos a mente como uma colecção de estados internos: constelações de percepções, cognições (crenças/valores) e fisiologias, do que a concepção de um "ego" interno único e indivisível;
- Consciente e inconsciente são apenas áreas por onde o foco da atenção flutua, não compartimentos estanques;
- Se você fizer o que sempre fez, terá a resposta que sempre obteve;
- A natureza do Universo é mudança, tudo é um sistema aberto e tende a mudar. Sistemas fechados, por melhor que pareçam ser, estagnam e decaem;
- Não há erros, só resultados;
- Não há fracassos, apenas experiências de aprendizagem;
- Crenças, valores, percepções, filtros e identidade pessoal transparecem na linguagem, seja a falada, a escrita ou a corporal. Modificações na linguagem podem afectar as anteriores.

PNL e Terapia
Para a maioria das pessoas, a PNL é uma forma de psicoterapia. E a maioria dos livros de PNL considerados mais "sérios" são, na verdade, de aplicações da PNL na mudança de comportamentos individuais, e, assim, apresentam descrições de resultados terapêuticos. No entanto os praticantes de PNL afirmam que a PNL não é terapia - é aprendizagem.
Porquê? A abordagem psicoterapêutica básica, ensinada nas faculdades, ainda é a clássica "descrição de sintomas - encaixe em um diagnóstico - preceituação de tratamento". Em contrapartida, a PNL seguiu o caminho que poderemos chamar de "Modelagem a partir de Sistemas Eficientes". Isto é, começou com a investigação do que dava certo, não no que estava errado.
Nesta abordagem é privilegiado, desde o início, aquilo que a pessoa já sabe fazer certo, e aquilo que ela pode melhorar. São experimentados modelos novos, mudanças de pontos de vista, sejam cognitivos ou comportamentais (metaposição, ressignificação e remodelagem), e se motiva o indivíduo - agora encarado como um aluno, e não como um paciente - a experimentar estratégias novas de pensar, sentir e agir.

PNL e Aprendizagem
A Neurolinguística encara o Aprendizado de duas formas: o Aprendizado pela cópia - a chamada Modelagem - e o aprendizado pela inovação - a chamada Ressignificação e Reestruturação/ Reframing.
No primeiro tipo de Aprendizado, o indivíduo faz uma conexão com uma pessoa (que é chamada de "Modelo") ou uma descrição de pessoa, dotada de uma habilidade, comportamento ou estratégia de sucesso.
Esta conexão é chamada de "link neurológico" e, em essência, é um estado de focalização mental desencadeado pela atenção, interesse, motivação, envolvimento total. Neste estado é descrito que o indivíduo está "neurologicamente aberto ao aprendizado". É um estado chamado "pleno de recursos".
No segundo tipo de Aprendizagem, a pessoa faz uma síntese criativa e, utilizando descrições inusitadas advindas de outras áreas do conhecimento, refaz a percepção, modificando os filtros de percepção, as Crenças e Valores provenientes desta percepção. Um dos mecanismos que usa são as analogias e metáforas e o objectivo é que o significado da experiência seja modificado (Ressignificação) ou a estrutura ambiental ou contextual da experiência seja refeita, ou, pelo menos, percebida de forma diferente (Reestruturação ou reposicionamento ou reframing).

PNL e Liderança
Objectiva identificar e liberar habilidades de liderança, melhorar a eficácia na comunicação e nos relacionamentos, desenvolver e manter estados de excelência pessoal e abordar o trabalho de grupo com ecologia e visão sistémica.

PNL e Hipnose Ericksoniana
A hipnose Ericksoniana, assim denominada por ter sido criada pelo Dr. Milton Erickson, fundador da American Society of Clinical Hypnosis, surgiu como modernização da hipnose clássica.
Trata-se de um estado alterado de consciência e percepção, de profundo relaxamento, no qual o consciente e o inconsciente podem ser focalizados por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica.
O trabalho hipnótico facilita a descoberta de novas opções na vida e a quebra de padrões de sentimentos e comportamentos indesejáveis
O QUE É HIPNOSE?
A hipnose tem várias definições:
A Hipnose é imaginação guiada: o hipnotizador ou outra pessoa ou a própria pessoa (na auto-hipnose) actua como guia para uma experiência, vista como uma fantasia.
A Hipnose é um estado de consciência alterado natural. A pessoa entra no estado hipnótico, um estado diferente do estado “normal” através de um processo natural não envolvendo a ingestão de drogas ou outros tratamentos físicos.
Hipnose é um estado relaxado com maior receptividade a sugestões. A pessoa entra num estado de grande relaxamento físico e mental e subsequentemente fica mais responsiva a sugestões. Em outras palavras, Hipnose é “imaginação acreditada”.
Hipnose é um estado de intensa concentração, focalizando e maximizando o envolvimento com uma única ideia ou um estímulo sensorial de cada vez.
A Hipnose Clínica é um processo de comunicação e influência inter-pessoal. O hipnoterapeuta é o componente específico que permite que a experiência subjetiva do cliente seja alterada para que a influência terapêutica aconteça. Abordando a Hipnose do ponto de vista internacional, a ênfase é colocada em ser um bom comunicador. O que significa ser capaz de reconhecer os estilos de pensamento do outro e ter a competência de organizar a sua comunicação para maximizar as chances de ser compreendido em um ou mais níveis de tal maneira que ela seja benéfica ao outro. A comunicação terapêutica é aquela que, de alguma maneira, influencia a pessoa que está sofrendo para sentir e se comportar de maneira diferente que seja mais adaptada, adequada e benéfica

PNL e Coaching
O que é "coaching" ?
Coaching vem da palavra “coche”, do inglês medieval e, no actual, “coach”, carruagem. A palavra sempre deu a ideia de levar ou transportar. Coaching tem hoje o sentido de treinar, de ajudar as pessoas a se dedicarem e a ter entusiasmo no cumprimento de seus objectivos. A palavra ainda traz consigo a ideia de ajudá-las a sair de um estado actual e a alcançar um estado desejado.
O coaching é o processo pelo qual o coach e o cliente formam uma parceria para identificar e alcançar as metas do cliente. Essa parceria cria uma sinergia e um momento que possibilita ao cliente a ser melhor pessoa que ele possa ser. A essência do trabalho de coaching está no trabalho com metas e desenvolvimento de competências para conquistá-las.
O coaching pode funcionar como:
Uma forma de estímulo e acompanhamento a longo prazo adaptada às necessidades de desenvolvimento pessoal. Acompanhamento profissional de pessoas em diferentes profissões e contextos. Contribuição para a configuração de sistemas de trabalho e de instrução.
Contribuição para a estabilização e o desenvolvimento contínuo do procedimento profissional. Fomento para a motivação, o rendimento, a capacidade de comunicação e o sucesso, aproveitando as capacidades e os conhecimentos comuns do coach e do cliente.
Medida inovadora do desenvolvimento de recursos humanos e instrumento para desenvolver a capacidade de aprendizagem de uma empresa.
Os Diferentes Tipos de Coaching
Coaching Executivo: Visa capacitar executivos na sua performance e excelência pessoal e nos negócios. Assiste o executivo na identificação de metas, valores, missão e propósito da empresa no mercado. Também trabalha a clareza da sua missão pessoal e empresarial, objectivando o equilíbrio dos propósitos da empresa, de suas necessidades humanas e dos diferentes papéis vividos na empresa, na família e na sociedade.
Coaching Pessoal: Objectiva a capacitação das pessoas na sua auto-realização, pelo alcance de suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus valores, missão e propósito de vida.

Consultas de PNL e Life Coaching disponíveis na Associação Sorrir

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

quarta-feira, setembro 20, 2006

O SEGREDO DO SUCESSO

Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres: " Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado "
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: " Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? "
" Vamos lá. Só tenho a ganhar! ", respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição.
Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: " Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados ! Mal consigo sobreviver! " As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: " Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
" Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: " Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras.
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade.
Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará.
Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças. Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? Respondeu o homem, cheio de bom humor: " Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! "
(Silvia Schmidt)

Sorrisos.
Sabrina. rillax@gmail.com

terça-feira, setembro 19, 2006

O valor da amizade



Uma das mais importantes descobertas dos cientistas diz respeito ao peso das relações afectivas na nossa felicidade. Onde se vive, quanto se ganha e até o estado de saúde têm efeitos limitados na satisfação com a vida, quando comparados com a existência de relacionamentos pessoais fortes. Um estudo da Associação Americana de Psicologia, envolvendo 24 mil pessoas, indica que os casados têm tendência para serem mais felizes do que os solteiros. Será porque três em cada quatro casados dizem ver no companheiro o seu melhor amigo? A amizade, concluíram os investigadores, é o tipo de relação que mais contribui para a felicidade. Por isso, avisam: este deve ser o grande valor a cultivar e a preservar nas nossas vidas. O que importa realçar, já que, na voragem dos dias, as pessoas se esquecem, frequentemente, de reservar tempo para alimentar este tipo de relações e diminuem, cada vez mais, o seu círculo de amigos.
«É uma verdadeira vitamina – e daquelas que não se vendem na farmácia!», garante Alexandre Duarte, 68 anos, enquanto dá uma palmada nas costas de Alberto Silva, 70, seu amigo há quase meio século. Conheceram-se no Moçambique dos anos 60, atrás de um balcão do Banco Nacional Ultramarino, e apesar de Duarte ter emigrado, depois, para Paris e viva hoje dividido entre Toronto e Lisboa, nunca perderam o contacto. Alberto, que tem um sorriso contagioso, diz que as amizades nascidas em África eram de outra «estirpe» – genuínas e desinteressadas. Talvez porque aquele era também um terreno fértil para fazer amigos: desenraizada, a comunidade portuguesa tendia a unir-se. Além disso, vivia-se num ambiente de aventura, numa terra distante e exótica, e com a esperança de se estar a construir um futuro melhor. Apesar de todas as distâncias, acompanharam-se sempre nos grandes acontecimentos da vida: os casamentos, o nascimento dos filhos, a chegada da reforma, a doce descoberta dos netos. E ambos sabem que seriam menos felizes se não pudessem ter contado sempre um com o outro.

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

segunda-feira, setembro 18, 2006

Un mundo melhor

Num mundo altamente competitivo, precisamos ser competentes, e muito. Mas também devemos saber que nossa maior missão nessa viagem pelo planeta é ser felizes, rir e criar oportunidade para que os outros também o sejam.
A primeira transformação necessária para que ocorra a felicidade é passar a acreditar na possibilidade de um mundo onde todos se possam realizar. Empresas cujos acionistas e colaboradores sintam que sua participação vale a pena.
Casamentos em que ninguém precise se anular para que os dois continuem juntos. E, principalmente, um mundo onde cada pessoa seja respeitada pela sua maneira de ser.Talvez você considere isso uma utopia, mas esse mundo verdadeiramente digno dos seres humanos só vai acontecer quando todos acreditarmos e trabalharmos para que esse sonho se realize, criando situações que sejam boas para ambas as partes e não bom para uma parte à custa do mal criado á outra parte.
Vale a pena acreditar que é possível construir um mundo melhor.
cb@sorrir.com
Cristina Baptista

domingo, setembro 17, 2006

Dança Clássica Indiana – Odissi

Ensino da dança Odissi originaria da costa leste da Índia; estado de Orissa.
Os templos de Orissa, locais de adoração e desenvolvimento artístico presenciaram o florescimento de muitas artes, entre elas a da dança Odissi: um estilo de dança re-descoberto no séc. XX, que como algumas outras danças clássicas da Índia, moveu-se dos templos para os palcosartísticos.
Esse estilo de dança era realizado exclusivamente pelas Maharis, as dançarinas dos templos. A arte da dança Odissi é também uma das mais importantes influências para a evolução da dança contemporânea.
Foram muitos os esforços dos atuais gurus do Odissi, para recuperar essa forma de dança, como informações provenientes das esculturas templárias, manuscritos em folhas de palmeira e textos ancestrais.
Extremamente escultural, caracteriza-se pela harmonia, sutileza e fluidezde movimentos. Compreende basicamente dois aspectos: NRITTA a dança pura, abstrata, desprovida de conteúdo literário, enquanto o segundo - NRITYA, revela-se como dança expressiva, na qual os gestos das mãos (hastas oumudras), somados ao extenso repertório de expressões faciais e movimentosdos olhos, fundem-se para comunicar uma vasta gama de temas míticos e deemoções e estados de alma por eles despertados.
O aprendizado do Odissi inicia com a prática dos passos básicosestruturados a partir das duas posições fundamentais, Chowk e Tribhang, símbolo das energias masculina e feminina cujo entrelaçamento dá origem atodas as coreografias. Nessa prática o estudante aprende a utilizar oshastas, os movimentos do torso, braços, olhos, cabeça, pescoço, posiçõesdos pés, bem como o trabalho rítmico deles (tala). Esses são importanteselementos da técnica que compõe a dança abstrata (nrtta) e que darão estrutura necessária para o estudante ingressar no aprendizado das coreografias clássicas do repertório Odissi.
A dança na Índia é um sistema integrado de educação para o corpo, mente e espírito. Pode-se ser comparada a um Yoga “dançado”, proporcionando um novo sentido e filosofia de vida e possível de ser praticado por todos: homens, mulheres, crianças e adultos.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
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Ser Feliz, é uma decisão?

quinta-feira, setembro 14, 2006

Importância da comunicação


Uma sábia e conhecida história árabe diz que, certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse o seu sonho.
_Que desgraça senhor!- exclamou o adivinho - Cada dente caido representa a perda dum parente de vossa majestade.
_Mas que insolente! - gritou o sultão enfurecido - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
O sultão chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Em seguida mandou que trouxessem outro adivinho e contou-lhe sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:_Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.
Quando este saia do palácio, um dos cortesãos disse-lhe admirado:_Não é possivel! A interpretação que voçê fez foi a mesma que o seu colega havia feito! Não entendo porque ao primeiro adivinho ele pagou com cem açoites e a voçê com cem moedas de ouro...
Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - "tudo depende da maneira de dizer as coisas..."

Sorrisos e bem-vindos á nova temporada da Associação Sorrir.
Qué saudades!!!!

rillax@gmail.com

quarta-feira, setembro 13, 2006



E tu... quem és?

Pode parecer-nos uma pergunta despropositada e sem sentido. Curiosamente, a resposta não se satisfaz com um simples: "Chamo-me José Martins Botelho, barbeiro de profissão, e para os amigos Zé Navalhas", e acrescentar o tradicional "às suas ordens e às de Deus". A pergunta é muito mais profunda e também não basta a saída rápida e "filosófica": "Eu sou eu (e as minhas circunstâncias)".
"E tu, quem és?" é uma pergunta de muita importância e transcendência. Supõe um atento exame sobre si mesmo, sobre as próprias aptidões e deficiências.
Para qualquer evento que se queira levar a cabo seriamente na vida (isto é, para as coisas que valem e que te interessam) é preciso perguntar-se a si próprio acerca dos meios de que se dispõem para conseguir o fim. Em primeiro lugar, logicamente, é preciso saber em que situação te encontras. Conhecer-te do "A" ao "Z": as tuas reacções, os teus gostos, as tuas tendências, as tuas inclinações, o teu modo de pensar.
"Conhece-te a ti mesmo" era para os gregos da Antiguidade a máxima sabedoria, a pedra angular para a construção do homem íntegro. Verdadeiramente, quem quer que seja o autor desta máxima, escrita no templo de Delfos, acertou em cheio.
Seguindo com estes gregos de outras eras, apresento-te resumidamente o testemunho de um dos seus personagens favoritos no "cinema" do seu tempo, que era o teatro. Trata-se de Edipo.
Edipo é rei de Tebas. É quem mata a esfinge e também o homem desgraçado que mata o seu pai, partilha o leito com a sua mãe sem o saber e faz cair sobre si a sua própria maldição. O herói trágico por excelência.
No início da obra mais célebre de Sófocles, Edipo é-nos apresentado como rei e, ao mesmo tempo, pai preocupado pela peste que açoita o seu povo. Partilha a sua dor, mas não se conforma com derramar um pranto estéril. Procura os meios para encontrar a solução para os males de Tebas. Edipo é um homem coerente que consegue realizações efectivas e não se deixa apanhar na selva dos "quereria", "gostaria de", "preocupa-me". O seu cunhado Creonte regressa do oráculo de Delfos com a solução: desterrar o assassino de Layo (antigo rei de Tebas e esposo de Yocasta). Mas quem era tal homem?
Depois de interrogar o adivinho Tiresias e um mensageiro de Corinto, Edipo descobre com a maior das angústias que ele é o assassino de Layo, seu pai, e que vive em trato incestuoso com a sua mãe. Quis saber a sua origem a todo o custo e pagou caro, mas chegou a conhecer-se tal como era.
Não é de estranhar que o fim de Edipo fosse trágico. Desesperado, depois de encontrar a sua esposa e mãe enforcada, priva-se voluntariamente dos olhos, cravando neles dois broches da sua veste. E semelhante desenlace leva-nos a perguntar o que é que teria sido melhor para Edipo: se ignorância feliz, ou sabedoria desgraçada. Nos nossos dias são poucos os homens que arriscam a comodidade da vida que levam para descobrirem a verdade acerca de si próprios.
A história de Edipo é um caso limite. É uma tragédia, portanto uma ficção. Mas a lição é clara: é importante conhecer-se a si mesmo. É mais perigosa uma vida de sonhos que, ao fim e ao cabo, não é mais que um engano que pode conduzir-nos a uma vida que não passa de uma existência que é uma farsa. Ele, ao conhecer-se, entrou em desespero. Mas andando o mesmo caminho até à verdade, porque não concluir com um belo final? Podemos realizar grandes coisas ao longo da nossa vida, porque saberemos quem somos, como funcionamos, quanto podemos dar. Conhecermo-nos a fundo, é o prelúdio para toda a vida que deseje viver-se em plenitude.

( Vicente D. Yanes - Jóvenes: 16 de Junho de 2003) - tradução, para a Aldeia, de Eduardo Rocha

terça-feira, setembro 12, 2006

Psicologia Positiva


O futebol, e a felicidade que este desporto dá aos seus adeptos é um dos mistérios que agora fascina Martin Seligman, conceituado psicólogo norte-americano que, a partir de um acontecimento banal no jardim de sua casa, em 1999, iniciou uma verdadeira revolução na sua especialidade. Nikki soltava as suas pequeninas gargalhadas, enquanto rodopiava sobre si própria, recebendo em cima da cabeça a chuva de ervas e flores que acabara de provocar. Seligman, o seu pai, havia amontoado, durante horas, com um rigor obsessivo, esses «excedentes» que lhe arruinavam o quintal, e zangou-se. «Pára já com isso!» A criança obedeceu, desapareceu por uns instantes, mas depois voltou, pedindo atenção. «Preciso de falar contigo», exigiu do alto dos seus 5 anos. «Lembras-te de como eu passava a vida a fazer birras? Pois bem, no meu último aniversário decidi que isso ia acabar.» O pai olhava-a estupefacto. E ela rematou: «Se consegui deixar de ser rezinga, tu também tens de conseguir deixar de ser chato.»
Martin Seligman diz que esse momento foi crucial na sua vida porque se sentiu uma fraude: «Há mais de 40 anos que procurava levar sol à vida das pessoas, mas era uma nuvem negra e ameaçadora na minha própria casa.» Foi então que decidiu mudar. Mas assaltou-o uma série de questões: o que determina a nossa capacidade de mudança, adaptação e resistência à adversidade? Que forças e virtudes podemos usar nesse caminho? Poderemos todos deixar de ser «rezingas» e «chatos»? Será possível criar uma ciência que estude só o melhor de nós próprios?
As questões faziam sentido por, ao longo da sua história, a Psicologia se ter preocupado apenas em apaziguar as dores da mente humana: ansiedade, depressão, neuroses, obsessões. O grande objectivo dos terapeutas era conseguir que um paciente passasse de um estado alienado e negativo para um patamar normal. Ou, como gosta de explicar Martin Seligman , «de um menos cinco para o zero».
Em 2000, quando foi eleito presidente da Associação Americana de Psicologia, abraçou a missão de mudar este estado de coisas. «Sentia que a minha profissão se encontrava amputada de algo importante. Não deveríamos dar-nos por satisfeitos por conseguirmos anular o que estava mal para atingir o zero. Achei urgente estudar as condições em que um ser humano evolui: descobrir como poderíamos ir do zero ao mais cinco», explica no best-seller Authentic Happiness (Felicidade Autêntica, não editado em Portugal).
E assim nasceu a Psicologia Positiva, com Seligman a conseguir desviar o interesse de centenas de investigadores da negra realidade das doenças mentais para o mundo «à direita do zero» – multiplicando os estudos académicos e científicos sobre o que realmente faz as pessoas serem felizes. Até então, muito poucos se tinham aventurado por esses territórios. E as suas conclusões, que agora começam a ser conhecidas, surpreendem.

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

segunda-feira, setembro 11, 2006

O 1º dia da Sorrir na sua nova casa

Hoje é um dia que nos deixa a todos muito felizes e muito orgulhosos por termos conseguido realizar mais uma etapa dificil. Ter um espaço, a 30 metros do CCB em Belém, para as nossas actividades e assim o podermos receber como merece.

Graças ao trabalho e empenho em regime de voluntariado de Luis Ventura,Valdemar Silva, José Manuel Ribeiro entre outras pessoas foi possivel realizar este sonho.

Estas pessoas ajudam a acreditar que é possivel fazer Melhor e que existem pessoas empenhadas em tornar este mundo melhor.


Visite-nos e conheça o nosso sorriso.
cb@sorrir.com
Cristina Baptista

 
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