Ser Feliz, é uma Decisão?

terça-feira, outubro 31, 2006

Pequenos nadas

O que as pessoas identificam como aquilo que as poderá fazer felizes não mudou nas últimas décadas, afirma Alex C. Michalos , da Universidade de Guelph , em Ontário, que conduziu pesquisas com 18 mil pessoas, em 39 países. O importante é ter saúde, um bom emprego, amor, família e amigos. E viver com alegria e paz interior. Para o conseguir, defende Michalos, temos de aprender a dar valor às pequenas coisas da vida.
A cultivar e a encontrar tempo para fazer o que nos dá prazer – ouvir música, ler ou jardinar.
Vendo a serenidade de Vera Nobre da Costa, 53 anos, enquanto trata do seu pomar zen – seguindo as regras das construções japonesas do século VI –, fica-se convencido. Foi no jardim da sua casa do Estoril que a ex-presidente da multinacional de publicidade Young & Rubican foi podando e dando forma ao equilíbrio que ambicionava para a sua vida, depois de ter posto um ponto final numa carreira brilhante. «Após 20 anos de trabalho intenso e de uma vida passada em aviões e hotéis, entre Lisboa, Paris e Nova Iorque, achei que tinha de mudar tudo», explica. Hoje, trabalha apenas duas tardes por semana, como presidente não-executiva da Mc Cann , e dá aulas a doutorandos do ISEG. «Tinha uma situação económica confortável que me permitiu tomar esta opção e, agora, garanto, não voltava a trabalhar todos os dias numa empresa nem por todo o dinheiro do mundo. Gerir a totalidade do meu tempo, à minha maneira, e poder dedicar-me só às coisas de que gosto – esse é o meu luxo.»
Torna-se mais fácil perceber a onda de negativismo dos portugueses quando se verifica que são os mesmos que adoptaram a expressão «matar o tempo» – a maioria não tem interesses além do trabalho e quando se reformam entram em processos depressivos difíceis de contornar. Sem hobbies, passam 85% do seu tempo livre em frente da TV e têm como actividade preferida de fim-de-semana passear em centros comerciais. Mais de 50% nunca entrou num museu, 88% não faz exercício físico e 67% não lê um único livro por ano. Se pensarmos que 49% joga no totoloto ou na lotaria, constatamos que os psicólogos têm razão quando alertam para o perigo de fazer depender a felicidade de sonhos irreais. «A maioria pensa que poderá ser feliz se conseguir comprar um determinado carro, ou uma certa casa. E até lá?», pergunta a psicóloga Helena Marujo, fazendo notar que «as pessoas felizes são as que conseguem aproveitar sempre o melhor do que vão recebendo».
A felicidade não deve, sobretudo, ser encarada como inatingível. Nem como algo que está à nossa espera, algures, no futuro. A felicidade está nos pequenos nadas, como dizia o cantor. Está nesse momento, em que se saboreia um café e se lê esta revista. No rodopio de uma criança que dança no jardim, sob uma chuva de flores. Ou no instante em que se salta da cadeira e se grita: Goooolo!

Façam favor de serem felizes.

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

segunda-feira, outubro 30, 2006

Essência

“Lá ao longe vinha uma pequena onda, uma onda-macho saltitando para baixo e para cima no oceano, longe da praia, divertindo-se imenso.
De repente percebe que vai rebentar na praia. Do oceano vasto e imenso, ela está agora a ser levada para a apraia e será aniquilada.

- Meu Deus, o que me vai acontecer? – diz assustada com uma expressão amarga e desesperada.
E logo a seguir chega uma onda-femêa , saltitando para cima e para baixo, divertindo-se imenso. E a onda –femêa pergunta á onda macho:
-Porque é que estás tão deprimido?
A onda-macho responde:
-Tu não estás a perceber. Vais esta telar-te naquela praia e não vais ser mais nada.
A onda-fêmea objecta:
-Tu não estás a perceber. Tu não és uma onda, tu és uma parte do oceano.
É nisto que eu também acredito. Não sou uma onda, sou parte da humanidade. “

Morrie Schwartz
Amar e viver-licões de um mestre inesquecível
-Pergaminho

Cada dia sinto mais o poder que temos dentro de nós de nos podermos mudar a nós próprios e influenciar o que nos rodeia porque somos parte do todo mas simultaneamente perceber que não somos nada.

cb@sorrir.com
Cristina Baptista

quinta-feira, outubro 26, 2006

O importante que é rir

As cinco regras de ouro.

Jogar e rir faz de si uma pessoa de sucesso.



1.- TRABALHAR EM QUANTO SE DIVERTE E RÍ.

2.- PARAR DE OLHAR PARA O RELOGIO E RIR QUANDO OLHA PARA ELE.

3.- A ENERGIA DO NEGOCIO VAI FLUIR SE SORRI EM QUANTO TRABALHA.

4.- VAI CRIAR ASSIM EQUIPAS INVENCIVEIS.

5.- VOÇÊ TORNAR-SE HÁ MEMBRO HONORÁRIO DO RISO.

Pense nisso durante uns minutos e practique o riso todos os dias, com o tempo vai ver a diferença.

Observe. Sorria. Sinta. Ria....

Sabrina Tacconi

terça-feira, outubro 24, 2006

O futuro a mim pertence



É esta «arma» do bom-humor e do optimismo que a psicóloga e investigadora Helena Marujo tem levado às escolas de todo o País, com o seu projecto Educar para o Optimismo. O seu fascínio por estas matérias surgiu depois de ter concluído um estudo com mais de 2 mil crianças e jovens de colégios privados de Lisboa, em que verificou níveis altos de depressão e tendências suicidas. Foi procurando saídas para esta negra realidade que conheceu o «pai» da Psicologia Positiva, Martin Seligman , que a orienta agora num curso sobre felicidade. «Uma das revelações mais fascinantes deste curso foi a quantidade de evidências que ele já recolheu sobre como é possível construirmos a nossa realidade, a cada momento – o que vai contra a linha determinista das correntes psicanalíticas, que valorizam imenso o passado e a infância», explica.
Para a Psicologia Positiva, somos produto dos nossos genes, tal como do nosso passado, mas também arquitectos do nosso futuro. E mudar é muito mais simples do que se pensa. Um dos exemplos apontados costuma ser o clássico episódio de receber um telefonema inesperado de um amigo, num dia em que se está mal-humorado. Quando se desliga o telefone, o mundo já não parece tão negro como antes. O que os psicólogos começam agora a explicar-nos é que é possível criar situações como a do telefonema e sair do círculo vicioso da negatividade – para entrar no círculo virtuoso da felicidade.
Poderá um solitário criar mais amigos através de actos de altruísmo? Poderá um pessimista passar a ver o copo meio cheio em vez de meio vazio? Sónia Lyubomirsky acredita que tudo é possível (ver caixa Oito passos para ser feliz). Martin Seligman defende que devemos começar por descobrir quais são os nossos pontos fortes – que designa de virtudes – e reorganizar a nossa vida em função deles (pode fazer um teste em https://webmail.netcabo.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.authentichappiness.org/). Paulo Lopes lembra que «há pequenos hábitos e decisões simples que podem revelar-se fundamentais para a nossa felicidade» e que «é preciso ter atenção às ratoeiras e armadilhas em que caímos facilmente». Perceber, por exemplo, que as escolhas mais fáceis têm custos a curto prazo – «desistir de estudar prematuramente pode condicionar a obtenção de um emprego, por exemplo». Que é importante investir em projectos que dêem frutos a médio e longo prazo. Até porque, confirma William McDougall , professor de Psicologia Social em Harvard , «existe um tipo de felicidade mais imediato, relacionando as sensações físicas de bem-estar» e de outro tipo, «associado ao sentido da vida, aos valores e à realização de objectivos».
É importante ter projectos, porque quando se alcança um objectivo ou se realiza um desejo, queremos começar tudo de novo. Porque o que nos dá prazer é o desafio e a motivação – o motor da felicidade. «Daí que se deva investir continuamente nas relações amorosas», aconselha o professor. É preciso recriá-las e não deixar que a sensação de «objectivo atingido» se instale – ou a tendência será sempre partir para outra… O mesmo se aplica a todas as outras áreas da nossa vida. Sónia Lyubomirsky relembra uma resposta exemplar que ouviu da apresentadora norte-americana de televisão Oprah Winfrey , quando lhe perguntaram como tinha motivação para correr 7 km todos os dias: «Comprometo-me diariamente a fazê-lo de novo no dia seguinte.»

Façam favor de serem felizes.

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

segunda-feira, outubro 23, 2006

Reflexões

Às vezes é dificil para nós ver claramente que:

Lembra-te sempre dos elogios que recebes. Esquece-te dos comentários maus

A única razão pela qual alguém te odiaria é porque ela quer ser exactamente igual a ti ou serve de teu espelho.

Um SORRISO teu pode trazer alegria a qualquer um, mesmo se esse alguém não gostar de ti.

Todas as noites, ALGUÉM pensa em ti antes de dormir.

ÉS o mundo para alguém.

ÉS especial e único.

Alguém que TU nem sabes que existe ama-te.

Quando cometeres o pior erro que pode existir, aprendes sempre algo de bom.

Quando pensas que o mundo te virou as costas, olha melhor. Há sempre uma janela que abre quando se fecha uma porta, procura a tua janela.

Que verdadeiros amigos são aqueles que nos dizem o que precisamos ouvir.

'AMIGOS SÃO ANJOS QUE NOS LEVANTAM QUANDO AS ASAS ESTÃO MACHUCADAS'

Uma Boa Semana

cb@sorrir.comCristina Baptista

quinta-feira, outubro 19, 2006

Riso e Meditação

O RISO nos pode servir como “porta de entrada” para meditar.

Quando começamos a estar disponíveis as coisas acontecem e a pesar que pode haver momentos em que pode haver resistências da nossa parte será sempre importante persistir e preservar tempo e espaço para nós.

Não devemos esquecer que as respostas estão dentro de nós.
Vivemos melhor quando afirmamo-nos a todos os níveis.
O nosso sistema nervoso divide-se em duas partes;

Sistema Simpático: é activado na rotina diária. Super activado sob pressão.
Sistema Para simpático: Pensamento positivo e ondas positivas. Relaxa quando meditamos.

Tanto meditar como rir aumenta o nosso nível intelectual, a nossa memória e a nossa autoconfiança.
Alivia insónia, alivia estrés, diminui adições, normaliza a tensão arterial, baixa a ansiedade.

Aprendemos a centrar a nossa concentração no nosso caminho.
Devemos seguir o nosso instinto e o nosso coração e devemos estro verter as nossas emoções para não implodir.
A meditação e o riso nos desintoxica.

Devemos ter sempre presente que tudo o que nos perturba o nos deixa intranquilos não é bom para nós e que não devemos funcionar sempre com a mente.

Quando rimos ou meditamos vamos ao vazio e conseguimos nos ouvir.
Ressaltar que quando temos um problema devemos focar na solução e não no problema e visualizar que o problema está resolvido. Particularmente não me agrada usar a palavra “problema” prefiro usar o termo “desafio”.

Não preocupar e ir mudando a nossa atitude. Imaginar e pensar na Paz. Trabalhar o perdão e não zangar connosco próprios.
Focar a nossa energia nas soluções e visualizar as curas.
Potenciar a medicação que tomamos.

Rir e meditar para libertarmo-nos do passado e ser consciente que quando nos cuidamos estamos a cuidar dos outros, de essa forma estamos a contribuir para ter um mundo melhor. Quando tratamos bem a vida a vida trata bem de nós.
Pedir feedback semanal nas sessões para saber como as pessoas se vão sentindo.

Quando rimos o consciente e o inconsciente interagem.
Vamos então recuperar a nossa criança interior.

Sabrina Tacconi
rillax@gmail.com

terça-feira, outubro 17, 2006

Já nascemos felizes?



Quando remove a última pá de neve que obstruía o caminho até casa, ou quando tira do forno uma tarte de limão perfeita, David Linkken sente-se invadido por uma profunda satisfação. Segundo o estudo que realizou com 300 pares de gémeos, isso poderá ser determinado em 50% – e, em certos casos, até 90% – pelos nossos genes. Este geneticista demonstrou também que todos nós temos um ponto de estabilização de felicidade, um nível de alegria ao qual se volta invariavelmente, semelhante ao mecanismo interno que nos leva a regressar a um certo peso. Daí que os vencedores da lotaria fiquem eufóricos, a princípio, mas, passados seis meses, digam sentir-se tão felizes como antes de ganhar o prémio (alguns dizem-se até menos felizes). A boa notícia é que o sistema também funciona ao contrário, como foi verificado em indivíduos que ficaram paraplégicos – eles adaptaram-se e aproximaram-se dos níveis de felicidade que registavam antes dos acidentes.
Mas nasce-se, ou não, feliz? Também. Quem não conhece um optimista nato? Alguém que encontra sempre um lado positivo das coisas, mesmo nos piores momentos da vida? O arquitecto Bruno Tinoco, 32 anos, é assim. «Acho que tive a sorte de ter uma infância muito feliz», diz, com o sorriso típico dos optimistas. O primeiro desgosto também só chegou aos 30 anos, quando terminou uma relação amorosa. E aí teve de «trabalhar activamente» contra a sua natureza: «Queria mesmo sentir-me triste.» Os seus pais não são optimistas, mas apreciam esta faceta do filho. «É a minha religião. Sou ateu, mas tenho fé que as coisas vão correr sempre bem.»
Para quem não teve a sorte de nascer optimista, os investigadores aconselham o recurso ao humor. O riso tem tantos efeitos benéficos na saúde que só poderá tornar-nos mais felizes. E, como temos tendência para mimetizar os comportamentos dos que nos rodeiam, basta ouvirmos uma gargalhada para querermos rir também. É para que os dias dos portugueses sejam um bocadinho mais felizes que João Vaz e Maria João Simões se levantam todos os dias às 4 e 30 da manhã e, das 6 às 10 horas, espalham gargalhadas através das ondas da Rádio Comercial. Às 8 e 40 junta-se-lhes Nilton, com as suas Teorias, que milhares de ouvintes seguem, religiosamente, desde há um ano e meio. O humorista recebe, semanalmente, milhares de mensagens e a maioria diz-lhe sempre o mesmo: «Obrigada por nos fazer rir, que bem precisamos.»
Escudado nos seus grandes óculos azuis, Nilton entra no programa em directo, pondo um ar sério que, só por si, já faz morrer de riso os seus companheiros das manhãs. «O português tem de deixar de ser pessimista e pensar que, seja lá o que for que lhe aconteça, podia sempre ser pior», disserta, professoralmente. «Podia, sei lá… ser um poste, e ter um cão a vir ter consigo, não era?»

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

segunda-feira, outubro 16, 2006

Tristeza


Sinto hoje uma imensa tristeza, por constatar que pessoas continuam a acreditar que a única maneira de se “safarem” e saírem do fracasso que é a sua vida, apesar de fazerem acreditar que são génios (quando conseguem), é através do roubo.

Quando digo roubar é especificamente retirar ou usar recursos de outros (pessoas ou instituições). Mentem, manipulam e chantageiam emocionalmente cobrando algo que supostamente fizeram. Roubam ideias, recursos, energia, retiram poder quando os outros crescem, colocam o ego dos outros no auge fazendo com que eles façam o que eles precisam que seja feito para depois os espezinharem …. e poderem iniciarem um novo ciclo de por no auge o ego esmagado.

Não são ladrões quaisquer, são inteligentes, perspicazes com tanto profissionalismo que nos roubam e nós nem damos por isso ou pior não damos a importância que deveríamos para agir rápida e eficazmente.

Não conseguem abrir verdadeiramente o coração, temem a dor, sentem uma enorme solidão, escondem-se atras de uma mascara de poder, de génios, de imprescindíveis.

Sinto a tristeza por a Sorrir ter tido uma pessoa na sua estrutura assim.
Sinto a alegria de poder identificar este padrão de pessoas que estão á nossa volta no nosso dia a dia. E reconhecer este padrão permite saber quem são e a afasta-los da nossa vida preservando as nossas instituições ou simplesmente a nossa vida que é o nosso melhor tesouro e ao qual não damos por vezes o devido valor.

Por toda esta aprendizagem apetece-me sorrir.

Nota: Para quem quiser ler mais sobre este padrão recomendo “os manipuladores do amor” -pergaminho


cb@sorrir.com
Cristina Baptista

domingo, outubro 15, 2006

III Feira SORRIR em Belem


No proximo domingo nos jardins em frente aos pasteis de Belem vai acontecer a 3ª Feira Sorrir em Belem.
Lá estará toda a equipa Sorrir.
O programa da feira está disponivel em: www.sorrir.com

Lá vós esperamos a todos!!

Façam favor de serem felizes!!!

sábado, outubro 14, 2006

A galinha do vizinho…



O investigador Paulo Lopes defende que, no caso português, a razão da insatisfação poderá estar no facto de nos compararmos, sistematicamente, com os países mais ricos da Europa. «Se olhássemos para como vivíamos há 30 anos, se calhar éramos mais felizes…» A importância das comparações traduz-se no que os sociólogos chamam «referência de ansiedade». As pessoas não tendem a perguntar-se «será que esta casa responde às minhas necessidades?», mas, sim, «será a minha casa mais bonita do que a dos meus vizinhos/amigos?» A teoria é simples: se a sua casa tiver dois quartos e todos os seus vizinhos possuírem apartamentos com dois quartos, a sua referência de ansiedade será baixa. Mas se o seu T2 estiver rodeado de casas com mais divisões, e se alguém, nas vizinhanças, construir uma mansão com piscina, o seu referencial de ansiedade vai disparar.
O Dr. Felicidade descobriu também que à medida que a classe média se aproxima dos que ganham mais, a sua felicidade tende a diminuir: «Deixam de se sentir gratos pelo que têm e passam a concentrar-se apenas naquilo que não têm.»
Com a perspectiva de ganhar mais dinheiro, a classe média de hoje vive refém do trabalho. Todos os estudos europeus indicam que trabalhamos cada vez mais e que cerca de 70% da população activa se queixa de não ter tempo para outras actividades. Talvez na miragem de poder ser dono e senhor do seu tempo, o português sonha com um negócio por conta própria: 67% gostariam de ser empresários. Mas, como diz o outro, falam, falam, falam e… 60% nunca pensaram sequer em formas de concretizar esse sonho.
Acomodados, pouco empreendedores e entre os menos produtivos da Europa, do que os trabalhadores portugueses talvez estejam a precisar é de novos patrões. Pelo menos, é o que indicam os estudos do psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi , que estão a revolucionar o mundo do trabalho, nos EUA. Segundo as suas investigações, um chefe de um pequeno departamento pode ser tão determinante para o sucesso de uma empresa como o presidente da holding, uma vez que tem um contacto mais directo com os trabalhadores e é o primeiro responsável pelos seus níveis de bem-estar e motivação. Tendo comprovado que os níveis de felicidade dos trabalhadores afectam muito a produtividade, este psicólogo defende que é do melhor interesse das empresas fazer com que os seus empregados se sintam realizados e motivados no trabalho. Como? Começando por dar formação aos chefes de departamento, nas áreas de relações humanas, para que os diferentes humores, aspirações e ambições sejam geridos a bem do grupo e da empresa.
Contratar líderes optimistas também pode ser uma boa aposta. «A alegria é contagiosa», concorda o investigador Paulo Lopes, que conhece o estudo no qual Csikszentmihalyi demonstra que o estado de espírito de toda uma equipa muda consoante o humor do seu líder. O que se revela verdadeiro para o bom-humor, mas também para o mau.
Gostar do que se faz é igualmente importante. Várias investigações comprovam que quem não é feliz no trabalho dificilmente consegue ser feliz noutras áreas da sua vida. O empenhamento nas tarefas e a atitude face ao trabalho são também fundamentais e Csikszentmihalyi decidiu, por isso, criar um método que visa permitir a qualquer pessoa atingir o que designou por flow (de fluir): um estado de espírito positivo que nos leva a mergulhar no trabalho de forma criativa, feliz e dedicada. «Fascinava-me a felicidade transcendente que tem um artista enquanto cria uma obra de arte, ou um atleta de alta competição quando se prepara para estabelecer um novo recorde», explica o psicólogo no seu best-seller Flow (não editado em Portugal). Nesses momentos, Csikszentmihalyi registou tais níveis de concentração e adrenalina, que todo o sistema sensorial fica alterado. O guarda-redes Ricardo confirma que, no momento em que tirou as luvas – «instintivamente, nem sei bem explicar porquê, achei que me dava um 'extra' de motivação» –, estava completamente focado no adversário. «A visão alterou-se, a percepção dos sons também.» E nada abalaria, naquele momento, a certeza de que ia defender aquele penálti. «Cheguei mesmo a dizê-lo ao árbitro auxiliar.»

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

quinta-feira, outubro 12, 2006

LAUGHTER YOGA

Olá amores,

Criatividade plena, riso pleno, deu uma chamada do Dr.Madan Kataria, o meu mestre de Riso-Yoga da India, isso é começar o dia bem, diria eu.
E bom, quero partilhar este meu momento feliz con voçês.
Visitem o site dele.
A associação Sorrir.com vai ter um link lá pelo trabalho que tivemos de divulgar o riso em Portugal.
O site dele é www.laughteryoga.org
Qué afortunada me sinto por estar a partilhar este passo com tántas pessoas.
Tenho mesmo o coração cheio.
Rir é o melhor remédio.
A frase do mês para mim será " A vida é uma brincadeira cósmica"
E pensando bem no asunto e depois de uma boa gargalhada é mesmo.
Pensem, mas sobre tudo riam.
Novidades em breve.
Sempre, sempre, obrigada por toda a motivação que criaram em mim.
Sorrisos.
Namasté.
Sabrina.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Corações vazios

A quantificação do dinheiro de que precisamos para ser felizes torna-se mais importante se desviarmos o olhar da capa da revista Forbes e nos concentrarmos nas populações mais pobres. Foi o que fez o indiano Amartya Sem, o que lhe valeu um inesperado Prémio Nobel da Economia, em 1998. Para surpresa do mundo das Finanças, a Academia sueca optou por premiar o «contributo de uma vida para o estudo do bem-estar das sociedades», que «não pode ser medido apenas pela quantidade de dinheiro que têm ao seu dispor». Um outro inesperado Nobel da Economia, em 2002, o psicólogo Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, no Reino Unido, defende, aliás, que o bem-estar das populações deve deixar de ser medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) e que os países deveriam comparar o seu grau de desenvolvimento através de um Índice de Felicidade Bruto (IFB).
Porquê, afinal, esta obsessão pelo dinheiro? Se hoje vivemos muito melhor do que há 30 anos – temos mais casas, mais carros e milhões de telemóveis–, Porque dispararam as taxas da depressão, o índice dos divórcios, o número de suicídios? O psiquiatra José Carlos Dias Cordeiro, autor do livro Viver Feliz (Bertrand, 2002), diz que uma das suas maiores tristezas é ver como, nos últimos anos, o seu consultório se foi enchendo de pessoas desencantadas com a vida. «Têm tudo e não são felizes. Mostram uma grande dificuldade em ter prazer, em entrar em sintonia com a vida.»
O problema é comum a todo o planeta. O psiquiatra francês François Lelord escreveu sobre esta tristeza sem explicação, num delicioso livro intitulado A Viagem de Heitor (Edições Asa, 2003). Martin Seligman considera que é devido a este vazio que se instalou nos nossos corações que se popularizaram tanto os «atalhos para a felicidade imediata»: o consumismo, as drogas, o sexo casual.
Dias Cordeiro, reconhece que, nestes casos, a solução não passa por administrar uma qualquer «pílula da felicidade». E tenta fazer um trabalho que compara ao da filigrana, que é o de desenvolver a auto-estima, o gosto pela vida e os dois vectores que os anglo-saxónicos designam por «2B»: Belonging, ou o sentimento de pertença, e Believing, ou o sentimento de acreditar. «Tento ser um portador de esperança», resume.

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

Façam favor de serem felizes.

Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

As vitimas culpam os vencedores aprendem

Como muitas vezes faço, fui a Belém de manhã para um pseudo treino junto ao rio.

Vi um casal jovem e mais um elemento masculino que seria o pai dela ou dele. O mais velho comandava as operações de pesca p marido estava feliz a pôr o isco no anzol. E ela sentada numa cadeira apresentava as chamadas “trombas”.
“Alapada” com os seus 80 kilos para o seu 1,60 de altura ali estava aquela criatura com o seu ar de vitima considerando tudo aquilo uma injustiça. Claro que estar ali não teria sido uma escolha mas uma “obrigação”.

Perguntei-me eu o que a impediria de sair dali e ir andara pé como tantas pessoas o estavam a fazer.

Claro que perderia o estatuto de vitima, não teria motivos para se lamentar assim como perderia o “direito” a “enfardar” mais dois bolos com creme de preferência para afogar melhor as suas lágrimas.

A pergunta da vitima é:

Porque é que isto me acontece ou porque é que eu tenho esta vida?

A pergunta do vencedor é:

O que é que eu posso aprender com isto e como posso mudar a minha realidade ou o que tenho de fazer para que a minha vida tenha mais realização ou…?

E você que perguntas faz para si?

Cb@sorrir.com
Cristina Baptista

sábado, outubro 07, 2006

ACUPUNCTURA


O que é?
Acus (agulha) + punctus (ponto): tratamento oriental milenar que consiste na introdução de agulhas finíssimas e maleáveis em pontos específicos da rede de meridianos energéticos que atravessam o corpo.

Benefícios:
Restabelece o fluxo natural de energia e é indicada para tratamento de problemas respiratórios, neurológicos e musculares, urinários, insónia, dependências várias e infecções crónicas de repetição

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com


Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

quinta-feira, outubro 05, 2006

No meio do caminho


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.



Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, outubro 04, 2006

Partilhar o Riso

O riso é um acto tribal.
Um acto social importante onde o contacto visual e a emoção se juntam em plena harmonia.
Quando faço uma sessão olho nos olhos profundamente das pessoas que me vão acompanhar na "viagem" e realmente é fascinante como o despertar de um sorriso pode alterar a expressão do rosto e do próprio olhar.
Aquele brilhozinho nos olhos puro e verdadeiro de novo.
Hoje falava com uma amiga num trajecto de carro de quánta satisfação provoca dentro de nós ajudar a outros a sentirse bem ou melhor. Nesse momento sentimos á força que o Universo têm e como dar e receber é a melhor partilha que se pode façer na vida, sem nunca esperar nada em troca, simplesmente pelo prazer de dar.Simplesmente pelo prazer de viver.
Viver...Deixar viver...
Paz...Primeiro dentro de nós, depois fora, positivizando o ambiente que nos rodeia com a nossa alegria.
Como disse AMIT na palestra do fim de semana passado."A alegria é um bem intrínseco"Nascemos alegres, nascemos felizes, nascemos para rir.
O pensamento positivo e o nosso riso se expressa e deve-se expressar todos os dias.
Façam tudo na vida, tudo o que faça rir ao cérebro.Observem quando ele rí. Façam tudo o que faz feliz e deixem o resto para atrás.
O resto "delete" e novos "links".
O acto tribal.
O acto social.
O acto feliz.
Sorrisos forever.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dinheiro? Não…



Desde a Grécia antiga que o Homem quer entender, qualificar e descodificar o bem-estar subjectivo – o nome científico que os investigadores utilizam para falar de felicidade. Já Sócrates defendia que a chave da felicidade estava em minimizar a ansiedade através de uma mudança das nossas atitudes e crenças. Mas não explicou como fazê-lo. E a maioria seguiu o caminho mais fácil: o de tentar «comprá-la». Poderá um carro, uma casa ou um número de sorte na lotaria garantir a felicidade eterna? Segundo um estudo de Tim Kasser, psicólogo da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, as pessoas que interiorizam a mensagem da sociedade de consumo e manifestam como grandes objectivos de vida «ter dinheiro», «ser bonito» ou «famoso», registam níveis mais baixos de satisfação, menos experiências e emoções positivas e mostram-se mais deprimidas e ansiosas. Acima de tudo, o que os investigadores concluíram é que «o dinheiro não traz felicidade», o que pode ser verificado «quando comparamos os níveis de satisfação com os de rendimento e constatamos que, apesar de cada vez mais ricos, os nossos níveis de satisfação se mantêm estagnados», explica Paulo Lopes, professor de Psicologia na Universidade inglesa de Surrey e investigador na área da inteligência emocional.
As mais recentes pesquisas indicam que embora as pessoas dos países mais desenvolvidos sejam, regra geral, mais felizes do que as dos países pobres, deixam de apresentar diferenças significativas nos seus níveis de satisfação uma vez cumpridas as necessidades básicas. Ruut Veenhoven, socióloga da Universidade Erasmus, de Roterdão, explicou à Time que encontrou muita hostilidade quando começou a estudar as ligações entre o dinheiro e a felicidade – «era considerada uma excêntrica». Hoje, publica, no seu site científico World Data base of Happiness , mais de seis mil artigos de investigadores de todo o mundo.
Veenhoven foi uma das primeiras cientistas a concluir que os europeus que ganham menos de 10 mil euros por ano têm mais tendência para serem infelizes. Não é grande surpresa? O curioso é que uma vez ultrapassado esse nível de rendimento, a ligação entre dinheiro e felicidade se perde definitivamente. Segundo outros estudos, norte-americanos, poderá haver outro incremento na felicidade pessoal quando os rendimentos saltam a barreira dos 50 mil euros por ano. Porém, a partir dessa fasquia, que garante não só as necessidades básicas mas um grande nível de conforto, não se regista nenhuma alteração significativa nos níveis de satisfação. Edward Diener, psicólogo da Universidade de Illinois , onde é conhecido como Dr. Felicidade, comprovou-o, através de entrevistas aos 400 mais ricos da revista Forbes. Os multimilionários não se revelaram mais felizes do que os indivíduos de classe média.

Façam favor de serem felizes.
Ana Afonso


Equipa Sorrir
geral@sorrir.com
www.sorrir.com

Ser Feliz, é uma decisão?

 
Download Web Counter
DVD Movie Video Rentals