Ser Feliz, é uma Decisão?

terça-feira, maio 30, 2006

Um desenho musical



A semana passada recebi um mail de um leitor deste blog com um comentário que achei importante (e desde já agradeço e esse leitor!) … Porque não convida a escrever por aqui outras pessoas que ache que têm também coisas a dizer sobre ser feliz?
Boa ideia! Porque não mesmo?
Foi o que fiz.
Pensei em 3 pessoas muito diferentes para escreverem por aqui o que pensam que as faz mais felizes a elas … ou o que as torna diferentes.
O primeiro foi o Vítor e cá esta! Muito obrigada por teres aceite o convite.
Como digo sempre … Sorrisos e façam favor de serem felizes!
Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com


Um desenho musical

Por quantas vezes já demos connosco a sonhar por causa de uma música? Parados com os olhos fixos no horizonte, sem nada ver no entanto...Talvez por algo que ela signifique ou por trazer alguma coisa à lembrança...
Há músicas que nos fazem sorrir outras chorar, relaxar, dançar ou há mesmo músicas que nos irritam. A Música é sem dúvida uma grande fonte de emoções, sentimentos e bem-estar. E quantos de nós é que aproveitamos essa fonte de bem-estar? Porque não aproveitamos a peculiar maneira que a Música tem de brincar com os sentimentos e emoções? Esta força da Música só depende de nós. Depende do quanto conseguimos abrir a nossa mente para deixar a música fluir por nós. Então o que temos de fazer?
Muitas vezes pensamos que ouvimos música o dia todo; no trabalho, no carro e em casa, só que não estamos realmente a ouvir Música. Ela serve apenas como banda sonora de fundo como se para não haver um silêncio absoluto. Não nos concentramos na essência Música. Ouvir realmente música, e consequente abertura de espírito e mente, é, na minha opinião, um pouco mais do que isso. É focar a atenção nos detalhes e perceber aquilo que nos transmite, através dos sons e da letra. Perceber não implica saber o que o intérprete quer dizer, mas sim o que ela significa para nós. Como e o que nos faz sentir. Fazer um desenho mental da música e deixar flutuar as emoções que saem pelo som dos altifalantes, a cada decibel debitado.
Vamos tentar absorver tudo o que uma música nos pode dar da próxima vez que ouvirmos Música… e que tal, já?

Vítor Andrade
vitormca@hotmail.com

Onde está o sorriso?

Eu vou enganar um sábio.
Vou levar um passarinho na minha mão
E irei perguntar se está vivo ou morto.
Se ele disser que está vivo, espremo-o,
mato-o e deixo-o cair ao chão;
mas se ele disser que está morto,
abro a mão e deixo-o voar.

Sábio, o passarinho na minha mão
está vivo ou morto?

O sábio respondeu:
A resposta está nas tuas mãos

E você o que poderá fazer hoje por si para oferecer um sorriso a si próprio?
O nosso sorriso será que está nas nossas mãos?

Cristina Baptista

sexta-feira, maio 26, 2006

Um cavaleiro

- Junta os teus pés e coloca os braços de lado. Olha sempre em frente. Agora, respira fundo e levanta os teus braços por cima da tua cabeça, para que as tuas palmas se possam unir… Sim, assim mesmo. Expira e dobra-te o mais o que puderes colaca as mãos no chão, respira novamente… e salta para trás. Bem, inspira e dobra-te para trás, olhando para o céu… e expira puxando as ancas para cima, até formares um triângulo. Respira fundo pela garganta… e expira, inspira… e expira… inspira…
Para supremo alívio de Eragon, os passos demonstravam ser suficientemente fáceis de seguir, e, no entanto, desafiadores o bastante para que o suor lhe escorresse pela testa e ele ficasse com o fôlego acelerado.
(…)
Quando estavam ambos limpos (…) Oromis disse:
-Senta-te aqui. Cruza as pernas e fechas os olhos.
O mundo escureceu à sua volta. (…)
-Abre a tua mente, Eragon. Abre a tua mente e escuta o mundo que te rodeia, os pensamentos de cada ser nesta clareira, desde as formigas nas árvores às minhocas no chão. Escuta até conseguires ouvi-los todos e perceberes a sua verdadeira natureza. Escuta, e quando deixares de ouvir, conta-me o que aprendeste..
Então, a floresta ficou silenciosa.

Eldest, Christopher Paolini

Este excerto foi retirado de um livro de histórias onde o herói é um cavaleiro que voa montado num dragão e que tem por objectivo derrotar o cavaleiro que se converteu ao lado mau.
Para tal é submetido a um treino intenso físico, mental, emocional e espiritual liderado por um terceiro cavaleiro em fim de carreira.
Apenas desenvolvendo todas as vertentes do ser humano simultaneamente consegue adquirir as capacidades que lhe permitam enveredar na luta do bem contra ao mal.
Não será esse o caminho de todos nós?

quinta-feira, maio 25, 2006

DARSE BEM COM A COMIDA

Dando seguimento as nossas tertúlias de relacionamentos vamos falar de alimentação que é mais uma maneira de cuidarmo-nos e sentirmo-nos bem conosco própios.
Realmente não duvidem que nestes convivios que realizamos sempre se aprendem coisas interesantes e se conhecem pessoas interesantes também.

Hoje chegamos a conclusões de vários tipos, como é importante darse bem com a comida e a relação que temos com a mesma, não usar a comida para evitar enfrentar situações complicadas o de ansiedade que se apresntam na nossa vida. Deve haver uma certa consciencia nas coisas que comemos.

E importante também educar os nossos filhos desde crianças a terem cuidado com aquilo que comem.

A falta de tempo é um grande enemigo da nossa boa nutrição porque hoje em dia temos menos tempo para preparar pratos saudaveis e deliciosos.

Há varios tipos de alimentação dos que falamos por alto e que aprofundaremos naturalmente nas proximas tertúlias como; Macrobiótica, vegeterianismo, crudiverismo, alimentação Khosher (as mulheres não podem nem cozinhar nem mexer nos alimentos) Qué curioso me pareceu isto.

Bem pensado é verdade que cozinhar pode ser uma forma de amarse e de dar amor, pode ser um acto de felicidade, e até uma filosofia.
Mas é um facto que quando estamos bem alimentados nos sentimos muito melhor.

Não esquecer como a comida pode se convertir num acto de socialização ao mesmo tempo que nos proporciona prazer.
Cada pais têm os seus hábitos alimentares.

Queria agradecer a maravilhosa colaboração de Maria Julia, grande seguidora das nossas tertúlias e que este mês vai ser a coordenadora das tertúlias. Como não a presença de Ana Afonso com quem se aprende muito também .

E agora cá vão umas sugestões deixadas por Maria Julia para comer em condicões;

- Ambiente agradavel.
- Disposição serena.
-Variedade alimentar.
-Qualidade dos alimentos.
- Respeitar horários.
- Não comer quando estamos tristes, estresados, cansados ou deprimidos.
- Comer lentamente, prestar atenção e agradecer ao Universo o que ele nos oferece............sempre.

Sorrisos, boas comidas e até para a semana com mais saúde, bem-estar e alimentação.

Texto resumo da tertúlia realizada dia 24 de Maio 2006-05-24
Sabrina.

quarta-feira, maio 24, 2006

O tempo o nosso lar e o sorriso :)



Depois de todo o trabalho da II Feira Sorrir em Belém fazem-se as avaliações tiram-se as lições e só se podem dar SORRISOS! Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer á Amélia por todo o trabalho de organização da feira OBRIGADA, ao Nuno, ao Daniel, á Cristina, á Isabel, á Gloria, á Sabrina e a todos todos todos todos os voluntários SORRIR por um excelente trabalho a todos que durante dois dias trabalharam para fazer a feira SORRIR existir, a todos os que nos últimos meses de longe ou de perto foram construindo a SORRIR e a feira SORRIR o meu obrigada!

Uma amiga mandou-me esta semana por mail este texto, que gostava de partilhar com todos.

Quando a tua vida parece um caos e as 24 horas por dia parecem não chegar, lembra-te do pote de vidro e do café!
Numa sala de aula, um professor estava de pé com alguns objectos em cima da secretária.Quando a aula começou ele, calado, pegou num frasco grande de vidro vazio e começou a enchê-lo com bolas de golfe. Quando não cabiam mais, ele perguntou aos alunos se achavam que o frasco estava cheio. Todos responderam que sim.
O professor então pegou num saco de feijões secos e, ao chocalhar o frasco, estes iam entrando para os buracos vazios entre as bolas de golfe. Quando não cabiam mais, ele perguntou aos alunos se achavam que o frasco estava cheio. Todos responderam que sim.
Neste ponto, o professor despejou um saco de areia para dentro do frasco. Como é óbvio, a areia ocupou todo o espaço restante do frasco. Quando não cabiam mais ele perguntou aos alunos se achavam que o frasco estava cheio.Todos os alunos responderam que sim.
Foi então que o professor agarrou em dois copos de café e os entornou lá para dentro. Agora sim, não havia mais espaço.
- “Agora”, disse o professor “eu quero que vocês reconheçam que este frasco representa a organização da vossa própria vida”.
- “As bolas de golfe são as coisas mais importantes: a família; os filhos; a saúde; os amigos e tudo o que vos é mais querido, de modo a que se tudo na vida desaparecesse e só ficassem elas, a vossa vida continuava cheia!”
- “Os feijões são as outras coisas importantes da vida: o trabalho; a casa; o carro”;
- “A areia é tudo o resto das coisinhas pequeninas: beber café com os amigos, ir á praia, ajudar quem precisa, dar carinho”.
Se encherem primeiro o frasco com a areia, já não há espaço para o feijão nem as bolas de golfe.
O mesmo se passa com a vida. Se gastarem todo o tempo e a vossa energia com as pequenas coisas nunca vão ter espaço para as coisas que são verdadeiramente importantes para vocês.
Prestem atenção às coisas que são essenciais à vossa felicidade. Tenham prioridades.
Para o resto vai sempre haver espaço. Não encham o vosso frasco, primeiro com a areia, pois as bolas de golfe não vão caber no fim…
Um aluno perguntou: - “E o café o que é?”
- “Ainda bem que perguntas. Eu ia agora mesmo dizer-vos” – diz o professor.
“É que mesmo que sintam que a vossa vida está cheia, há ou deve haver sempre espaço para nos sentirmos em casa, pode parecer banal, mas sentir a segurança de um lar de uma casa é absolutamente fundamental a ser feliz!”.

Porque para muitos de nós, em diversas ocasiões e por diversas razões, saber onde é a nossa casa, qual é o nosso lugar, qual é a nossa posição é das coisas mais difíceis de conseguir é bom nunca esquecer que o café faz parte da nossa vida e SÓ deve contribuir para os nossos SORRISOS e para o nosso bem estar.


Até para semana.
Qualquer comentário, pergunta, reclamação, etc. Basta clicar em COMMENTS abaixo.

Sorrisos e façam favor de serem felizes!

Ana Afonso

anaafonso74@hotmail.com

terça-feira, maio 23, 2006

Uma Dica Polémica

Com o rescaldo de mais uma fabulástica Feira: Sorrir em Belém: proponho para hoje uma Dica de Desenvolvimento Pessoal polémica, ousada, e só para alguns…

Esta dica explica-se pelo seu título:

EXAUSTÃO!!!

É impressionante o que se descobre sobre si própria quando se está exausto!
Impressionante.

O stress e o cansaço têm mil e um defeitos, eu sei, eu sei…

MAS,
NADA na Vida não vale a pena viver.
Mesmo a exaustão.

Levar o corpo e a mente e a… Paciência aos limites!

Aconselho para quem não sabe o seu potencial, as suas qualidades e defeitos, o seu “verdadeiro eu” e que anda à procura há muito tempo e diz ainda não saber…

EXAUSTÃO!
E atenção. Olhar-se enquanto está exausto.
Ai, as nossas qualidades os nossos defeitos multiplicam-se por 10!

Os defeitos ficam super óbvios, exagerados, evidentes.
As qualidades… evidenciam-se não por ficarem mais fortes, mas por serem a única coisa que nos sobra nessa altura.

Uma vez exaustos restam apenas duas atitudes:
Defeitos exagerados
e
Qualidades AINDA existentes.

Tive atento a mim próprio e aos meus colegas na Feira, e de facto…

FOI BRUTAL VER A BELEZA VERDADEIRA DAS PESSOAS SOBREVIVER A QUALQUER CANSAÇO OU STRESS!!!

E mais uma vez, os meus defeitos foram-me atirados à cara a mil à hora para eu não os poder ignorar!

Brutal, brutal, é que mesmo exausto… ADORO-ME!!!

OK, vou dormir, até p’ra semana,
Daniel.

segunda-feira, maio 22, 2006

II Feira SORRIR

Estamos de parabens pelo grande sucesso da II Feira SORRIR. O nosso obrigado pela vossa participação.

Por muito que me custe aceitar esta frase a verdade é cada vez mais acredito que só existe o que está em nós e neste sentido gostaria de partilhar esta frase.

“Qualquer que seja o sentimento ou emoção que sentimos por alguém é apenas a expressão do que está "inside" o Outro é apenas o canal para podermos ver / sentir o está dentro de nós e não queremos ou não sabemos que temos. Por isso quando descobrirem que só poderão ser amados quando se amarem e estiverem cheios de amor por vocês próprios dirão: - agora que não dependo do outro para sentir amor o mundo dá-me todo o amor do universo.Que não há realidade para além da que está contida em nós. Muitas pessoas vivem uma vida irreal porque tomam as imagens exteriores como realidade, e nunca deixam espaço para que o seu mundo interior se possa exprimir.”

Hermann Hesse

O que será que viu nos outros que não aceita que tenha?
Abraço

Cristina Baptista

quinta-feira, maio 18, 2006

Love in progress........

Em primer lugar pedir desculpas por não ter acontecido a nossa fantástica tertúlia ontêm, mas estamos a preparar a nossa "supermegatrónica" feira em Belém os dias 20 e 21 de Maio e temos todas as nossas forças, energias e claro! todo o nosso amor virado para o acontecimento.

Mas não quero deixar de dizer várias coisas ainda sobre o tema que foi tratado durante quase dois meses na associação; o amor, os relacionamentos, a sexualidade.........
Querendo aprofundar no assunto da sexualidade aconselhar quais são as armas a evitar para um bom funcionamento das nossas relações afectivas como por exemplo o estrés, é considerado o nosso pior enemigo na cama.
A falta de tempo ou uma má gestão deste, o tédio, a monotonia, o não saber inventar e sorpreender o outro, as vezes é tão fácil ceder......
A pérdida de romantismo é mais um motivo a juntar á desmotivação que pode surgir na nossa sexualidade.

Alguém perguntou se era a mesma coisa fazer amor apaixonado ou sem estar apaixonado.........penso que é um pouco diferente mas tudo depende do momento que estamos a vivenciar e acho que o amor traz uma entrega mais profunda sempre.
Penso que fazer amor é como sonhar, juntar as nossas almas na entrega, ser quase um por uns momentos....

A paixão é muito saudavel e ter uma boa sexualidade também é.
Falta de sexualidade pode ser vista como crescimento interior mas precissamos de ter um equilibrio em tudo já que demasiada carencia pode provocar problemas de varia ordem.
Sentirmo-nos atraídos por pessoas que têm coisas em común é fantástico e conhecer pessoas diferentes que nos façam aprender novas coisas e novas emoções, nunca reprimir uma emoção, nunca.
Sermos nós própios será sempre a melhor solução para tudo, aceitar como somos e aquilo que somos sempre fundamental desde o meu ponto de vista......o resto é conversa:-)
Só me resta dizer para já que adorei a nossa comunicação nos convívios, que para a semana a mais, e que vamos começar a falar dum tema muito interesante; A Alimentação.
Esperando sempre por voçês e as vossas sugestões e desejando que sonhem muito durante esta semana mando um grande sorriso e espero que nos encontremos na nossa Feira em Belém.

Texto de Sabrina Tacconi Lorente
( Maio 2006)


quarta-feira, maio 17, 2006

Motivação que nos faz sorrir :)


"Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros "
(Séneca)

Em qualquer âmbito profissional, é fácil ver como há pessoas que sobressaem pela sua perseverança e dedicação ao trabalho, e isso faz com que superem outros colegas que possuem uma capacidade intelectual bastante mais elevada. Porque sucede isto? Porque é que uns conseguem manter esse esforço durante anos e outros não, ainda que o desejem?
Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal que sobra para o conseguir. Porque é que uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não?
Porque é que há crianças que estudam constantemente sem que pareça custar-lhes muito, e outros, pelo contrário, não há maneira de o fazerem, ainda que os castiguem, e que se lhes fale claramente, serenamente, das consequências que a sua preguiça lhes vai trazer?
Parece claro que estamos a falar de algo que não é questão de coeficiente intelectual:
É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas não coincidem com as de maior coeficiente intelectual.
Há pessoas inteligentíssimas que são muito preguiçosas, e há pessoas de muito poucas luzes que mostram uma perseverança admirável. Porquê?
- Será uma questão de força de vontade, suponho eu.
Sim, mas falta uma motivação para pôr em andamento a vontade. Como assinalou o Senador Enrique Rojas, a partir da indiferença não se pode cultivar a vontade. Para se ser capaz de superar as dificuldades e os cansaços próprios da vida, é preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre há "alguma coisa" que lhes permite obter satisfação onde os outros não a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação (a maioria das vezes a motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso).
Parece claro que nas pessoas motivadas há toda uma série de sentimentos e factores emocionais que reforçam o seu entusiasmo e a sua persistência perante os contratempos normais da vida.
Mas sabemos também que os sentimentos nem sempre se podem produzir directa e livremente. A alegria e a tristeza não se podem motivar da mesma maneira que fazemos um acto de vontade. São sentimentos que não podemos governar como governamos, por exemplo, os movimentos dos braços. Podemos influenciar a alegria ou a tristeza, mas apenas de maneira indirecta, preparando-lhes o terreno no nosso interior, estimulando ou repelindo as respostas afectivas que vão surgindo espontaneamente no nosso coração.

O sentimento da própria eficácia
A fé de uma pessoa nas suas próprias capacidades tem um surpreendente efeito multiplicador sobre essas mesmas capacidades.
Aqueles que se sentem eficazes recuperam mais depressa dos fracassos, não se perturbam demasiado pelo facto de que as coisas possam correr mal; pelo contrário, fazem-nas o melhor que podem e procuram a maneira de as fazer ainda melhor na vez seguinte. O sentimento da própria eficácia tem um grande valor estimulante, e vai acompanhado por um sentimento de segurança que alenta e conduz à acção.
E não é um sentimento um pouco altivo?
É certo que pode viver-se na sua versão arrogante, envolvido numa atitude de certo desprezo, ou até de temeridade. É verdade que há pessoas que parece que só estão contente, se conseguirem dominar os outros (e a essas pessoas o sentimento da sua própria eficácia pode levá-las a comportamentos hostis ou agressivos).
Mas não são essas as atitudes a que nos referimos agora. Felizmente, a busca do sentimento da própria eficácia não tem que conduzir a um desejo de dominação dos outros. Tem outras versões mais construtivas, que levam a sentir-se dono de si mesmo, possuidor de qualidades que - como sucede com todas as pessoas - são irrepetíveis, a ver-se capaz de controlar a própria formação e o próprio comportamento.
Como explicou José António Marina, os sentimentos fazem-nos a nós mesmos; são uma maneira de avaliar a nossa eficácia pessoal, a nossa capacidade para realizar tarefas e enfrentar os problemas; não são sentimentos maus, apenas intervêm como ingrediente decisivo em outros muitos sentimentos pessoais, sobretudo no que se refere á nossa relação com os demais.
Nós, as pessoas, temos uma profunda capacidade de dirigir a nossa própria conduta. Prevemos as consequências do que fazemos, propomo-nos metas e fazemos valorizações sobre nós mesmos. E tudo isso pode ser estimulante ou paralizante, positivo ou negativo, construtivo ou autodestrutivo. A nossa inteligência será impulsionada ou perturbada por esses sentimentos, que constituem um campo de forças, animadoras ou depressivas, entre as quais há que abrir caminho a um comportamento inteligente.
- Por que dizes abrir caminho?
Porque há bastante diferença entre dispor de uma determinada capacidade e ser capaz de chegar a utilizá-la. Por essa razão, pessoas distintas com recursos semelhantes - ou a mesma pessoa em distintas ocasiões - podem ter um rendimento muito diferente.
O dia-a-dia requer uma contínua improvisação de habilidades que permitirão abrir caminho entre as diversas circunstâncias que se nos deparam, tantas vezes ambíguas, imprevisíveis e stressantes. Cada um lhes responde com sentimentos distintos, que o levam a uma retirada ou à constância, dependendo da ansiedade que produzam e da sua capacidade para a suportar.
As pessoas temem - e por isso tentam evitá-las - aquelas situações que consideram acima das suas capacidades, e escolhem aquelas que são mais capazes de manejar. Por isso, a ideia que temos de nós mesmos condiciona em grande parte as nossas acções.
Por exemplo, aqueles que se consideram pouco afortunados na sua relação com os outros, os que se menosprezam na sua capacidade de ganhar a amizade dos outros, ou as suas possibilidades de encarar o noivado, têm tendência para exagerar a gravidade tanto das suas próprias deficiências como das dificuldades exteriores que se lhes apresentam. E essa autopercepção de ineficácia ou incapacidade costuma ir acompanhada por um aumento daquilo a que poderíamos chamar medo antecipado, que facilita, por sua vez, o fracasso. Pelo contrário, quando o sentimento da própria eficácia é alto, o medo do fracasso diminui, e com ele as possibilidades reais de fracassar.

A imagem reflecte
A imagem que cada um tem de si mesmo é, em grande parte, reflexo daquilo que os outros pensam sobre nós; ou, melhor dizendo, a imagem que cada um tem de si mesmo é em grande parte o que queremos que os outros pensem sobre nós.
Não podemos esquecer-nos, além disso, de que a imagem que alguém tem de si mesmo é uma componente real da sua personalidade, e que regula em boa parte o acesso à sua própria energia interior. E, em muitos casos, não só permite o acesso a essa energia, como inclusivamente cria essa energia.
Como pode a imagem de si mesmo criar energia interior?
É um fenómeno que pode observar-se claramente, por exemplo, nos desportos. Os treinadores sabem bem que, em determinadas situações anímicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma pessoa sofre um fracasso, ou se encontra perante um ambiente hostil, é fácil que se sinta desanimado, desvitalizado, com falta de energia.
Quando uma equipa de futebol joga com entusiasmo, os jogadores desenvolvem-se de uma forma surpreendente. Também isso acontece com os corredores de fundo, os ciclistas: podem estar no limite da sua resistência pelo cansaço de uma grande corrida, mas a aclamação do público ao dobrar uma curva parece pôr-lhes asas nos pés.
A nossa energia interior não é um valor constante, mas depende muito do que pensamos de nós mesmos. Se me considerar incapaz de fazer algo, será extraordinariamente difícil que o faça, se é que chego a fazê-lo.
Além disso, o caminho do desânimo tem também o seu poder de sedução, porque o derrotismo e o vitimismo se apresentam para muitas pessoas como algo realmente tentador.

A própria imagem tem um efeito decisivo na sua própria energia interior.
E nisto também se adquire um hábito: o tom vital optimista ou pessimista, o ângulo favorável ou desfavorável com que vemos a nossa realidade pessoal, também é algo que em grande parte se aprende, algo em que qualquer pessoa pode adquirir um hábito positivo ou negativo.
- E isto de pensar tanto na própria imagem não é um pouco narcisista?
O narcisista sofre porque não se ama a si mesmo, mas sim a toda a sua imagem, e dela acaba por ser um autêntico escravo. No momento de escolher entre si mesmo e a sua imagem, acaba na prática preferindo a sua imagem. E essa é a causa das suas angústias: uma atenção exagerada à sua figura tem como consequência uma falta de identificação e garantia em si mesmo.

Até para semana. E não se esqueçam que este sabado e domingo dia 20 e 21 de Maio em frente aos pasteis de belem mega feira sorrir em belem e lá esteremos todos nós!!!

Qualquer comentário, pergunta, reclamação, etc.Basta clicar em COMMENTS abaixo.

Sorrisos e façam favor de serem felizes !!
Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

sexta-feira, maio 12, 2006

Caos

A palavra Caos suscita diferentes interpretações. Num primeiro momento é comummente associado a perturbações e/ou desordens. Fala-se em caos politíco, a casa está um caos ou esta relação é caótica. Politicamente falando associa-se muitas vezes este conceito à anarquia (estado de uma sociedade que não têm governo). Para os menos atentos a anarquia é imediatamente associado ao caos como o descrevi no inicio. Uma sociedade incontrolável onde os indivíduos não respeitam regras nem se respeitam mutuamente por não haver poder capaz de impor essa ordem.
Contudo as raízes de anarquia indicam a ausência de ordem por essa não ser necessária. Seria possível viver numa anarquia se todos os indivíduos fossem capazes de interagir de forma harmoniosa sem intervenção de terceiros, uma espécie de mundo utópico.

Ora, ao ler no dicionário o significado da palavra caos encontrámos em primeiro lugar o seguinte;

“Confusão geral dos elementos antes da formação do mundo.”

Nesses relatos das tradições da sabedoria ancestral existem referencias a um caos primordial, uma existência negativa onde a confusão dos elementos nada forma a não ser o vazio que mais tarde originará o cosmos ( o mundo onde vivemos ).

“No principio era o verbo” - Evangelho S.João.

Essa confusão de elementos não significa ausência de harmonia, antes pelo contrário a Existência é uma consequência de um desequilíbrio causado entre os atributos da matéria obrigando-a a tomar forma. Criam-se então pólos que dão sentido á nossa vida: o bem e o mal, o certo e o errado, o salgado e o amargo, o masculino e o feminino.

Interessante é a necessidade que o homem continua a sentir de tornar o caos primordial, (talvez por isso a existência de anarquistas). Apesar do ser humano se sentir perdido sem ordem, vive numa procura incessante de uma unidade onde os pólos se unem e o espírito se une a Deus.
Todos os cultos existentes, expressões artísticas, festividades populares e muitos movimentos intelectuais são um reflexo claro disso mesmo. Basta estarmos atentos.

Na verdade quem conhece Deus torna-se Deus. - Upanishades, mundaka.

quinta-feira, maio 11, 2006

Sexualidade e homosexualidade

Sempre achei este tema verdadeiramente interesante, se calhar por ser um tema tabú onde há muitos motivos sociais que nos impedem falar no assunto abertamente, se bem que hoje em dia assumen-se as coisas de outra forma e mais abertamente o que ajuda a todos os niveis a um melhor relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
Uma pergunta que surge logo de inicio é se nascemos com uma tendencia sexual gay ou lésbica o são as circunstancias sociais e as nossas experiencias que nos levam a assumir esa parte da nossa sexualidade.
Pensamos que em parte há pessoas que directamente nascem com uma alta predisposição e outras simplesmente apaixonam-se por uma "pessoa" não importa o sexo, esta apaixona-se pela "alma" da pessoa que encontra. E muito importante sublinhar que todos temos um lado femenino e um lado masculino.
Quando assumimos a nossa homosexualidade sentimo-nos, a pesar da pressão social, mais libertos e naturalmente já atingimos um nivel de respeito maior já que vivemos numa sociedade cada vez mais democratica e com mais liberdade de acção e pensamento.
Todos passamos por fases "bisexuais" durante alguma etapa da nossa vida, depois nos cabe decidir que tipo de caminho desenvolvemos e em qual nos sentimos mais confortáveis.
A falta de informação e em parte a ignorancia sobre este assunto traz medo, confusão e muitas fobias e em parte determinados comportamentos promiscuos de varios sectores homosexuais também não ajudam a haver uma maior compreensão sobre as tendencias sexuais decididas.
Há muitas pessoas que rejeitam a sua homosexualidade, em parte por educaçõa recebida em parte por a tão frecuente pressão social que é tão falada nas nossas tertúlias. O mais importante tal vez seria lembrarnos que cada individuo têm a liberdade de expressar a sua sexualidade como entender sempre que exista respeito por ele própio e pelos outros, respeitar e ser respeitado.
Porqué nos custa tanto assumir quem somos?
Temos amigos e amigas gays ou lésbicas?
Achamos bem eles viver juntos partilhar a vida e educar filhos?

O que achamos verdadeiramente importante é ligarnos a quem nos ama, termos direito a nossa privacidade e evidentemente não queremos ser marginalizados por isso muitas vezes não assumimos determinadas posturas na vida.
Uma coisa muito bonita que surgiu ontêm na tertúlia é que fomos unánimes em pensar que deveríamos pensar mais na nossa vida e deixar a vida dos outros andar.
No fundo todos lutamos por ter um amor honesto e sinceiro, particularmente entre a população homosexual encontramos relações muito unidas e fortes baseadas numa grande amizade e sensibilidade.
Podemos eventualmente ter muito que aprender deles e delas.

Sempre numa pesquisa preciosa do bom amor, do saber amar, a nós, aos outros, não importa se são homens ou mulheres, o verdadeiramente importante é amar e ser felizes quando isto acontece.
Desejemos a igualdade e sejamos sempre tolerantes.

Sorrisos.
Sabrina Tacconi 2006
Tertúlia Maio

quarta-feira, maio 10, 2006

Optimismo: O grande motivador :)

Matt Biondi, estrela da equipa de natação dos Estados Unidos nas Olimpíadas de 1988, Tinha muitas esperanças de igualar a proeza de Mark Spitz em 1972: ganhar sete medalhas de ouro.
No entanto, Biondi ficou em terceiro lugar na primeira das suas provas, os 200 metros livres; e na prova seguinte, os 100 metros mariposa, foi de novo desterrado para um segundo lugar no sprint final.
Os comentadores desportivos predisseram que aqueles fracassos desanimariam Biondi, que tinha partido como favorito em ambas as provas. Porém, e contra todas as expectativas, a sua reacção não foi de desânimo, mas sim de superação, pois ganhou a medalha de ouro nas cinco provas restantes.
O optimismo é uma atitude que impede de cair na apatia, no desespero e tristeza perante as adversidades. Como assinalou Martin Seligman, o optimismo (um optimismo realista, compreenda-se, porque um optimismo ingénuo pode ser desastroso) influencia a forma como as pessoas explicam a si mesmas os seus êxitos e os seus fracassos.
Os optimistas têm tendência a considerar que os seus fracassos se devem a algo que pode mudar, e por isso é mais fácil que na ocasião seguinte lhes saiam melhor as coisas.
Em contrapartida, os pessimistas atribuem os seus fracassos a obstáculos que se consideram incapazes de modificar.
Por exemplo, ante um insucesso, ou uma paragem laboral, os optimistas tendem a responder de forma activa e esperançada, procurando ajuda e conselho, vendo a boa direcção, procurando remover os obstáculos; os pessimistas, pelo contrário, consideram logo esses contratempos como algo quase irremediável, e reagem pensando que quase nada podem fazer para que as coisas melhorem, e não fazem quase nada. Para o pessimista, as adversidades quase sempre se devem a alguma deficiência pessoal insuperável ou a alguma conspiração egoísta e má dos outros.
A questão chave é que se vá em frente quando as coisas se mostram frustrantes. O optimismo é muito importante na vida de qualquer pessoa; e na tarefa de educar poder-se-ia dizer que é imprescindível, pois a educação, de certa forma, pressupõe o optimismo, pois educar é crer firmemente na capacidade de o homem melhorar os outros e de se melhorar a si mesmo.

Estilos Pessimistas e estilos Optimistas
Há na actualidade indícios claros de que a predisposição para a depressão está a aumentar de modo preocupante entre os jovens. A tendência patológica para a autocompaixão, o abatimento e a melancolia aparecem cada vez com maior frequência e em idades mais jovens.
Se bem que a tendência para a depressão tenha uma origem parcialmente genética, esta é potenciada por hábitos mentais pessimistas que, quando se dão, predispõem quem sofre deles a sentir-se abatido ante os pequenos contratempos da vida (problemas escolares, falta de entendimento com os pais, dificuldades nas suas relações sociais, etc.). O que resulta mais revelador é que muitas das pessoas com tendência para a depressão estavam profundamente dominadas por hábitos mentais pessimistas antes de cair nela, e isto faz pensar que lutar contra esses hábitos é uma boa maneira de prevenir.
Todos nós sofremos de fracassos que momentaneamente nos submergem numa situação de impotência ou desmoralização. Porque é que umas pessoas saem prontamente dessa situação, enquanto outras ficam fechadas nela como numa armadilha?
Cada pessoa tem uma maneira para explicar e enfrentar os acontecimentos que a afectam. As pessoas pessimistas tendem a explicar os sucessos desagradáveis com razões de tipo pessoal (é culpa minha), com carácter permanente (há-de ser sempre assim) e projectando de forma expansiva sobre o futuro (isto vai arruinar a minha vida completamente). Com essa atitude, a sensação de fracasso já não é algo do passado e do presente, mas converte-se numa negra antecipação do futuro: tudo vai ser assim, por minha culpa e para sempre.
As pessoas optimistas são totalmente opostas: há coisas que não dependem de mim, as más situações não vão durar sempre, nem ocupam toda a vida, apenas uma pequena parte dela.

Que se pode fazer para passar de um estilo pessimista para um optimista?
Não é uma pergunta simples, se bem que talvez a chave esteja em aprender a mudar um pouco a maneira de pensar, o estilo com que explicamos as coisas que nos afectam e a atribuição das causas do que nos sucede. Como dizia J. Escrivá de Balaguer, "não chegarás a conclusões pessimistas se te aperfeiçoares".

- E pensas que esses estilos são de nascimento?
Se bem que sempre haja uma determinação genética dessa propensão optimista ou pessimista, influencia de modo decisivo a aprendizagem pessoal, e desde tenras idades. Por exemplo, um menino de sete anos terá uma maneira muito pessoal de explicar as coisas que lhe sucedem. Antes dessa idade, os meninos são sempre optimistas, razão pela qual não há depressões nem suicídios nos meninos mais pequenos (houve meninos de cinco anos que cometeram assassinatos, mas nunca atentaram contra a sua própria vida).

- E o que é que determina essa forma de enfrentar as coisas?
Sobretudo, a maneira como os pais explicam cada coisa que sucede. Um menino ouve continuamente comentários sobre os acontecimentos da vida diária. As suas antenas estão sempre desdobradas, e sente um inesgotável interesse em encontrar explicações para as coisas. Busca com insistência os porquês. O pessimismo e o optimismo dos pais e irmãos é recebido pelo menino como se fosse a própria estrutura da realidade.
Outro elemento decisivo é a maneira como os adultos - pais, outros familiares, os seus professores, a criada, etc. - valorizam ou criticam o comportamento das crianças. As crianças fixam muito, e não só o conteúdo da censura, mas também a forma como é feita.
Por exemplo, é muito diferente se as reprimendas ou censuras se baseiam em causas permanentes ou em questões conjunturais. Se a um menino ou a uma menina se disse: "Disseste uma mentira", "Não estás a tomar atenção", "Estudaste pouco para este teste de Matemática", ou frases semelhantes, recebê-las-á como observações baseadas em descuidos ocasionais e específicos que pode superar.
Em contrapartida, se se lhe disser habitualmente: "És um mentiroso", "Estás sempre distraída", "És muito má a matemática", etc., o menino ou a menina entenderá isso como algo permanente nele, e muito difícil de evitar.

A forma de educar
Dificulta ou favorece
A motivação

O mundo emocional de cada um dificulta ou favorece a sua capacidade de pensar, de sobrepor-se aos problemas, de manter com constância alguns objectivos. Por isso, a educação dos sentimentos estabelece um limite da capacidade de fazer render os talentos de cada um.


Até para semana.

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Sorrisos e façam favor de serem felizes !!

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

terça-feira, maio 09, 2006

Canta.

“Use what talents you possess; the woods would be very silent if no birds sang there except those who sang best”
-Henry Van Dyke

“Usa os teus talentos que tens; a floresta seria muito silenciosa se nenhuma passaro cantasse excepto as que cantam melhor”

Canta.

Sim. O blog de hoje é simples.
Humilde.

E tão profundo.

Canta.

Canta. Canta. Canta…

No chuveiro. No carro. Em casa. A lavar a loiça. A passear na rua.

Pega no iPod, vai para o metro, fecha os olhos e… CANTA!

A tua alma está a gritar. Consegues ouvi-la?

Canta como se ninguém tivesse a ouvir. De facto, ninguém está MESMO a ouvir.
A tua voz é um canal directo para o teu ser mais profundo, mais limpo, mais gentil e mais forte.

Next step?

Dança!

segunda-feira, maio 08, 2006

A Amizade

Há pessoas que entram e saem da nossa vida sem deixar marcas.
Com outras estabelece-se um laço afectivo que se vai estreitando com o tempo
De certo modo podemos estabelecer um parelelismo entre amor e amizade
Trata-se de sentimento muito proximos em termos de essencia mas diferentes no que respeita ao modo de aparecimento
Um amigo é aquele que vem compartilhar a nossa felecidade quando o chamamos e a nossa desgraça sem ser chamado
Os amigos nao vivem sempre em pura harmonia e uma verdadeira amizade é aquela que permite o confronto , a divergencia de opiniões sem correr o perigo de o elo se quebrar.
A amizade entre duas pessoas é sobretudo sinonimo de cumplicidade
Se o tempo em regra enfraquece o amor e fortalece a amizade ,esta poderá ser a receita para a longerividade das relações afectivas

A amizade tal como o amor precisa de ser” regada” ou corre o risco de morrer por falta de cuidados

sábado, maio 06, 2006

A importância do sorriso :)

O sorriso não é o mesmo que o riso. Separa-os um fosso tão grande como o que separa as lágrimas silenciosas, diante de um desgosto, dos gritos histéricos e lancinantes de quem não sabe dominar-se. Bergson escreveu: "O riso é algo que irrompe num estrondo e vai retumbando como o trovão na montanha, num eco que, no entanto, não chega ao infinito". O sorriso, pelo contrário é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra ou como brisa suave que acaricia e refresca o rosto. Enquanto o riso é extroversão, o sorriso desvenda delicadamente o interior de quem sorri.
O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo de muito importante. Antoine de Saint-Exupéry diz: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele".
O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo. É por isso que o homem é o único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou sorrir mesmo que as coisas corram menos bem - tudo se resume na harmonia interior.
O sorriso é o que primeiro acontece quando um rapaz e uma rapariga se olham e se enamoram. Não sabem explicar por que se enamoram, mas é-lhes impossível deixar de sorrir um para o outro, num sorriso cúmplice de quem não precisa de palavras para dizer o que sente. Se o enamoramento continua vem a fase em que, juntos, acham graça a tudo, sem prestarem atenção a nada do que os rodeia. Então, por vezes o seu sorriso muda-se em riso estrondoso, mas cristalino manifestando toda a força da sua juventude. Se o enamoramento leva ao namoro e este ao amor que conduz ao casamento estável, então saber sorrir é fundamental para vencer o desgaste da rotina do dia a dia e para evitar o afastamento de dois seres que, vivendo muito perto, estão interiormente afastados - não estão em sintonia.
É pois muito importante saber sorrir. Um sorriso pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente, ou um afastamento se for hipócrita; pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.
O sorriso pode ser um grande auxiliar na educação. Não o sorriso que pactua com a asneira, mas o sorriso que acompanha uma repreensão justa e que mostra ao visado que, apesar da dureza e firmeza da repreensão, há amizade e compreensão.
Sorrir, porém, pode ser uma tarefa difícil. A dor e o cansaço tornam, por vezes, o sorrir muito árduo. Se há fortaleza interior então há sorriso, mas dorido. Perguntaram um dia a uma doente em grande sofrimento: "Como te sentes?". A resposta foi desconcertante: com um sorriso-dorido respondeu: "dói-me tudo".
Mas como anda desvirtuado o sorriso! Será que podemos chamar sorriso o que vemos no rosto dos que assinam os "tratados de paz e cooperação"? Não, o que vemos não passa de um esgar.
E termino com uma frase que vinha num calendário de bolso que me deram: "Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare e... não se irrite, sorria".


By Maria Fernanda Barroca

Até para semana.

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Sorrisos e façam favor de serem felizes !!


Ana Afonso

anaafonso74@hotmail.com

sexta-feira, maio 05, 2006

Intuição

Quantas vezes o telefone toca e você sabe quem é? Quantas vezes você se sente mal e vem a saber depois que alguem que lhe é próximo se magoou? Quantas vezes você tem dois caminhos e não tem dúvida sobre aquele que escolhe?

Esta capacidade humana, denominada intuição, é descrita por muitas personalidades históricas como a luz inspiradora que lhes abriu o caminho para a mais importante das suas obras.

Pode dizer-se que existem vários níveis de intuição, que vão desde meros pressentimentos até à faculdade que permite aceder a uma sabedoria íntima, real e universal.

A versão Hindú

O Hinduismo afirma que o ser humano possui uma constituição septanária, ou seja, possui 7 níveis existenciais e de consciência (do mais alto para o mais baixo):
· Atman – O Espírito
· Buddhi – A Inteligência Espiritual, a Intuição
· Manas – A Mente (Superior)
· Kama-Manas – A Força do Desejo Egotista
· Linga – Sharira – O Corpo Padrão ou Modelo
· Prana – Vitalidade
· Sthula Sharina – O Corpo Físico

A evolução do ser humano ao longo destes níveis de consciência é o resultado de um longo e persistente esforço. Para atingir Buddhi implica passar por um grande desenvolvimento mental. O Buddhi está geralmente adormecido e para ser despertado necessita da Mente (Manas) através do qual se manifesta. Só quando existe um grande domínio mental é que a verdadeira intuição é alcançada. Contudo um intelecto desenvolvido sem estar associado à manifestação do Buddhi/Intuição corre o risco de se tornar inócuo.

A intuição é considerado como o verdadeiro Entendimento, a Sabedoria que está livre da Ilusão fenoménica e sensorial.

Só então passamos a ter a sensibilidade, delicadeza e habilidade de responder rapidamente ao sofrimentos dos outros. Embora os grandes avanços no domínio do conhecimento e da criatividade se devem invariavelmente a intuições, estas não ocorrem no vazio sem uma causa que as propicie.

Só no terreno mental previamente trabalhado por um esforço vigoroso e
sustentado, só depois de uma fadiga e de um querer intenso é que essa vivência pode ter lugar.

Nota: Outras concepções de intuição surgiram ao longo da história., contudo optei pela versão hindú por ser aquela que me está mais próxima.


Fonte: Revista Biosofia Nº 14

quinta-feira, maio 04, 2006

O crepúsculo da sexualidade.

Nossa tértulia de ontêm foi muito femenina....onde andam os homens? ( i´m joking )
A sexualidade é um tema sempre presente nas nossas vidas, até em termos históricos têm ciclos diversos e em certo modo "desequilibrados", oseja muita liberdade e depois uma certa repressão basta estudar um pouco Roma, Grecia, Idade Media...............

Na sociedade actual os papéis femeninos e masculinos com que fomos educados estão fortemente interiorizados e há um choque entre éstes papéis e a realidade, também pensamos que há um grande estigma social e os papéis estão confusos.

O equilibrio entre sexualidade e emoções torna-se difícil.
As nossas experiencias e a educação recebidas na infáncia e adolescencia marcam para o resto da vida e influenciam todas as nossas relações.

Pode haver muita sexualidade sem acontecer sexo entre duas pessoas e sendo todas mulheres na nossa reunião de ontêm pensamos que realmente a paixão nasce e acontece naturalmente, as experiencias são muito importantes e tanto éstas como as crises ajudam a crescer.
As vezes temos mais dificuldades em escolher parceiros porque temos muitas responsabilidades e isso nos torna vulneráveis.

As coisas têm sentido, o amor as vezes não,mas é sempre maravilhoso e a nossa sexualidade também é.

Amem muito esta semana e sempre grandes sorrisos.

Sabrina Tacconi 2006

terça-feira, maio 02, 2006

168

Tempo.
É limitado.

Se é escasso ou não depende de cada um, mas uma coisa é certa para todos nós comuns mortais: O nosso Tempo é Limitado.

Uma Semana tem 168 Horas.
Se dormimos 8 horas por noite mais 1 hora na ronha/sofa--reguiça/relax dá sobra 100

O que fazes com as tuas 100 horas por semana?

Um a pessoa média:
trabalha 40 horas por semana
tarefas domésticas 16 horas (toman banho, vestir, cozinhar, limpar, etc.)
transporte mais 10 a 16 horas por semana
etc. etc.

Final de contas, tempo para escolher MESMO:
Temos 10 a 20 horas por semana.

O que fazes?
Sabes?
Não Sabes?

Sugestão para hoje:
1. Abre o Excel (ou Word se tiver que ser ;)
2. Faz as Contas
3. Fecha a boca.
4. Decide o que vais fazer com o teu tempo!
5. Sorri.

Beijinhos,
Até pra semana...
Daniel.

 
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