Ser Feliz, é uma Decisão?

segunda-feira, julho 31, 2006

Férias

Estimados sorridentes e visitantes assíduos,

Depois de uma intensa temporada de escrita, filosofia e actividade, o nosso blog está cansadito e precisa também de descansar, repor as energias e renovar a criatividade.
Por isso, tal como nós vai para umas férias bem merecidas.
Acima de tudo, quer sim agradecer o vosso interesse que têm demonstrado e desejar um óptimo verão.

Qualquer sugestão, ideia ou emoção por favor escrevam á geral@sorrir.com

sexta-feira, julho 28, 2006

O Ego

Outro comentário de sua santidade o Dalai Lama a algumas escrituras cristãs de acordo como exposto aqui.

“Bem-aventurados os pobres de espírito”. [Mateus 5, 1-10]

O evangelho cristão interpreta esta escritura como a existência de uma dependencia do Homem perante Deus. Neste sentido denota uma atitude de não possessividade e de não apego face a tudo.
Segundo Dalai Lama, à medida que diminui o apego obsessivo ao ego, a compaixão torna-se cada vez mais importante.
O termo “apego ao eu” refere-se aqui à propensão psicológica inata para nos agarrarmos ou mantermos um eu ilusório, um ego. Esta propensão é a ignorância fundamental ensinada por Buda, como sendo a fonte primeira do sofrimento contínuo dos seres na existencia condicionada (Samsara). A doutrina do Não-eu (Anatman) reconhece isto mesmo e procura a libertação através da compreensão

quinta-feira, julho 27, 2006

Pensamentos....

Sempre pensei ao contrario que não é bem ser do contra, pensava que na sociedade havia determinadas situações mal organizadas em vários níveis e a pesar de me deixar levar pela corrente do consumismo ao longo de muitos anos chegou uma altura que resolví mesmo mudar a minha escala de valores e inclusive mudar mesmo os próprios valores.
Pensei que pensar ao contrário devia-me ajudar a actuar ao contrário e que assim a minha vida física e mental e material tendriam mais coherencia, navegar contra a minha própria natureza só poderia fazer-me mal.
Muito ao contrario do que se possa pensar nessa mudanza de valores comecei a ganhar segurança interior, auto-confianza, bem-estar, um certo equilibrio, harmonia....
Simplificar é uma óptima opção.
Acho que o ponto de capitalismo materialista, conservador e consumista chegou ao final da caminhada.
Gostava de explorar sendeiros tal vez mais humanos onde o convivio seja a tónica común.
Gostava que também pensassem em novos caminhos, em novos sendeiros e que se querem os partilhassem comigo.

Sabrina Tacconi
rillax@gmail.com

terça-feira, julho 25, 2006

A ciência da felicidade

Existirá uma receita para ser feliz? Eis o que centenas de cientistas, das mais diversas áreas, decidiram investigar. As suas conclusões estão a agitar o mundo da psicologia e do trabalho, numa sociedade que pede, com urgência, uma «revolução de alegria»
By: PATRÍCIA FONSECA / VISÃO nº 621 27 Jan. 2005

'Ricardo tirou as luvas…!!! É extraordinário, não se percebe… mas… atençãaaaooo !!!! E defendeu o penáltiiiii !!!» O Estádio da Luz quase foi abaixo, o País estremeceu com os gritos, de norte a sul, os jornalistas de desporto já estavam afónicos e o jogo que decidiria a eliminatória de apuramento para a meia-final do Euro 2004, entre Portugal e a Inglaterra, ainda não tinha terminado. Faltava marcar o penálti do tira-teimas e, para grande surpresa dos milhões que assistiam a um dos jogos mais emocionantes da história do futebol, foi o guarda-redes do Sporting que agarrou na bola e se dirigiu para a marca do pontapé. Guarda-redes contra guarda-redes, a alegria de um povo nos pés e… o resto, o leitor já sabe. Foi golo, um golo maravilhoso, que apurou Portugal e nos colocou num estado de euforia que, juram os psicólogos e os peritos em sondagens, ainda hoje tem efeitos positivos sobre os nossos níveis de felicidade.
Fale-se deste episódio a 99,9% dos portugueses (há sempre alguém que não gosta mesmo de futebol…) e o mais certo é que só a recordação desse momento desencadeie um sorriso. Este processo está a fascinar neurobiologistas e psicólogos de todo o mundo, que estudam agora formas de perpetuarmos as sensações boas do passado, os mecanismos que nos permitirão recorrer a elas em momentos de aflição e, no fundo, como ampliar a propagação das ondas de euforia positiva que se vivem nos estádios de futebol, numa sociedade sedenta de alegria.
Mas como os cientistas ainda não descobriram a fórmula mágica, finda a festa do Europeu, os portugueses voltaram a resmungar e a olhar o futuro com pessimismo. No entanto, como se comprova pela sondagem que publicámos e descreveu o poeta Manuel António Pina, estão gratos à selecção por tamanha alegria: «Agora que tudo voltou a ser lento, sórdido e obscuro, obrigado, futebol, por nos teres permitido um instante de claridade.»

Boa semana e façam favor de serem felizes

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

segunda-feira, julho 24, 2006

A Moralidade

“ A harmonia mental pode também ser chamada de moralidade.
Diz-se frequentemente: “Eu não sigo religião nem rituais; eu sou fiel à verdade; não prejudico ninguém, não digo mentiras e isto é o que é necessário.
Nada mais deve ser feito ou aprendido.”
Deveria ser claramente entendido que a moralidade é somente um esforço para levar uma vida correcta.
Seria mais correcto definir moralidade como uma força dinâmica do que como uma força estática, porque o equilíbrio nas esferas exteriores da vida é mantido travando-se uma guerra sem tréguas contra todas as ideias contrárias.
Não é um equilíbrio interno-externo. Se o estado de desequilíbrio mental tomar um rumo de difícil correcção, devido à pressão das tentações externas, e se o distúrbio mental for intenso, será muito provável que a força para a luta interna se enfraqueça de moralidade e que, como consequência, o equilíbrio externo ou demonstração de moralidade venha a se desfazer a qualquer momento.
Eis por que a moralidade não é uma meta nem uma força estática. A moralidade de um moralista pode desaparecer a qualquer momento.”

Shirii Shrii Anandamurti

Para mim a ética e/ou moralidade depende da congruência de mim para mim. E para você?

cb@sorrir.com
Cristina Baptista

sábado, julho 22, 2006

O Rei vai nu !

Hipocrisia, manipulação e anti-tabagismo primário

Hoje recebi mais um pedido dos meus colegas colaboradores da Assoc. Sorrir para contribuir para o blog. Correndo o risco de finalmente me desmistificar aos seus olhos, tive um rasgo de inspiração e encontrei finalmente assunto. Se deixarem de gostar de mim, não digam que não avisei.

Para começar, nada como uma boa fumaçada de MalXXro para refrescar as meninges (lei da publicidade oculta).
À minha volta, olhares transversos de superior reprovação, e sinto mesmo alguns murmúrios abafados pelo ruído da rua, lá fora.
Minto.
Não que não haja ruído lá fora, mas como estou em casa, sozinho, não há alma disciplinar que me apoquente e há já algum tempo aprendi a lidar com os meus “anjinhos protectores”. Uma de mal (?) com uma de bem (?) e fica tudo a zeros. Lá vamos ter que ir ao desempate a penaltis, e como o Ricardo é meu amigo...

Passemos a coisas sérias.
Não venho aqui para afirmar que o tabaco, sobretudo quando copiosamente “temperado” pelos seus fabricantes maioritariamente norte-americanos, não seja uma substância tóxica que como todas as outras nos envenena lentamente a existência. Assim, se procuram atingir o nirvana e deixar este mar de ilusões a caminho da sempre eterna “sátvica” (para os apreciadores de cultura indo-europeia) bem-aventurança celestial, não fumem mesmo, e se calhar, escusam de ir mais longe nesta leitura. Mas já agora não bebam, não comam carne ou peixe, comida bem temperada, abstenham-se de maus pensamentos, palavras duras para não falar de comportamentos impróprios, não buzinem, não mintam (sobretudo a vocês mesmos) e como a lista já vai longa e para acabar, não se distraiam muito com o sexo.

Estou aqui sim, e como tento estar no resto da minha vida, para pensar com a minha mente e corpo e “quiçá” até com a minha fumegada alma.
Pois. Questiono-me bastante (não me dão outra hipótese) sobre esta demonização tabágica e as suas hipócritas manifestações pseudomoralistas. É curioso ver como o principal beneficiado por este vício, o estado e os seus numerosos tabágicos administradores, que retira cerca de 25% de margem em colecta de impostos, nos impigem diariamente conselhos, restrições, e até mesmo pragas (se fumares morres), e pouco para não dizer nada, fazem para facilitar a vida aos que sincera e dificilmente procuram abandonar a sua dependência.
Sim, porque de dependência se trata. Dependência porventura tão perniciosa quanto a que todos temos relativamente ao quotidiano, às convicções, à incapacidade de mudar, aquilo que no fundo constitui o nosso verdadeiramente minúsculo dia-a-dia.
Creio mesmo que o dito vício é afinal uma patética tentativa de quebrar essa rotina (irónico), e de frente para algo que não nos contradiz, argumenta ou contraria, sorvemos gulosamente o silêncio da companhia de um bom cigarro. Afinal, ninguém (que eu saiba), e embora muitos sejam os psicólogos e psico outros que assim o pensam, falou publicamente dos efeitos tranquilizantes e antidepressivos que o tal cigarito possui.
Quantas famílias não teriam ficado sem pai ou esposas sem maridos, não fora o cigarito aceso num momento de maior desespero.
Na verdade, a maior dificuldade para o fumador no abandono da sua adição, é mesmo o rompimento com essa presença. Para a nicotina temos pastilhas, adesivos e outros gadgets, filhos bastardos da tal industriazinha farmaco química que também produz os pózinhos que as tabaqueiras adicionam ao tabaquito (para que “queime” melhor, tenha mais “gosto” e provoque ainda mais dependente “prazer”). Mas onde estão os substitutos para a sua “presença” ? Onde estão as aulas para “aprender” a estar consigo?

Para além do mais, custa-me também ouvir diariamente dizer que faz isto, aquilo e mais ainda à nossa saúde. Será que mais uma vez não nos estão a vender os sintomas pela doença?
Um estudo muito interessante sobre três grupos de indivíduos caracterizados pelos seus tipos psicológicos básicos. Foi feita a sua monitorização ao longo da vida, quantificando e caracterizando as doenças que vêm a desenvolver (efectuado nos últimos 15 anos numa cidade de Inglaterra com cerca de 15.000 habitantes e na faculdade de medicina dos USA **) revela factos interessantes que põem em questão os resultados apresentados relativamente aos malefícios do tabaco.
Assim, um dos grupos revelou uma maior predominância de doenças cardíacas, outro de doenças do tipo deficiências imunitárias (cancro, etc.) e no terceiro, menos propensão para qualquer destas doenças, e isto, independentemente do facto de serem ou não fumadores.
Ou seja, muito embora o tabaco indiscutivelmente aumente as possibilidades da ocorrência de cancro pulmonar, o que se verifica no grupo que emocionalmente tem essa predisposição, outros factores de caracter psicoemocional são muito mais relevantes.
Aliás, a primeira e única indispensável causa de morte é a vida.



Repito, não digo que o tabaco não faz mal, mas pergunto-me quem beneficia com esta cruzada pois a minha já razoável experiência leva-me a desconfiar dos bons propósitos das cúpulas em matérias económicas.
Hum, sacrificar assim um negócio tão chorudo sem que exista uma contrapartida mais choruda ainda? Onde já se viu?
E então porque não se fala dos malefícios da alimentação (responsável por 40% dos gastos de saúde na G.B.)? E dos transgénicos (onde as provas de perigosidade são tão seguras como as apresentadas para o fumo) E da publicidade (que apenas raramente não é enganosa)? E do álcool?
Para quando uma campanha onde o slogan fosse: “Fume sim, mas com moderação”!
Ao invés o que vemos? Pragas! Não contentes com a inevitável culpa que o dito dependente sente pela sua adição, resolveram, à boa maneira das bruxas da idade média, castigar ainda mais os já desgraçados fumadores, rogando-lhes requintadas pragas que vão do “Os Fumadores Morrem Mais cedo” (gostava de saber onde está marcada a minha hora, just in case), à mais terrível de todas para qualquer macho latino que se preze: “Fumar provoca a impotência”.
Além disso a minha posição neste assunto é clara. Se o tabaco mata prendam os fabricantes!

Longe de ter sequer arranhado a superfície desta questão, venho pois pedir-lhes, isto é se verdadeiramente a vossa preocupação pela nossa saúde for genuína, que me deixem ser responsável na escolha dos meus venenos, e que talvez por consideração à minha desgraçada existência, se debrucem um pouco mais sobre os barrotes que vos entravam a vista, não vos impedindo no entanto de verem a palha que meto na boca.

Não espero encontrar para breve “salas de fumo” ou a distribuição gratuita de boquilhas assépticas, mas desejo do fundo do coração que este fosse o pior dos males nesta terra. E que esta campanha, curiosamente iniciada no país dos maiores poluidores mundiais (ainda havemos um dia...de saber porquê), sirva para que olhemos para o que nos impigem, pela frente, mas também pelos lados e por trás, antes de embarcarmos em cruzadas moralistas de duvidosos efeitos. Os inquéritos mais recentes mostram aumentos no consumo, sobretudo em novos tipos de consumidores, e nomeadamente fruto da exportação do estilo de vida ocidental para casa dos nossos irmãos do oriente.

Para terminar uma pergunta e por favor sejam sinceros: O que vos custaria mais. Ter um filho fumador ou que ele se chamasse Sócrates?
Deus lhes dê muitos meninos e se possível que não fumem!

Ah ! E já agora, que tal se obrigassem os restaurantes a não cheirar a óleo de fritos?

Parafraseando um meu amigo fumador:
Com o Amor possível
Henry Tabot

* Bem conhecida história “infantil” e título do excelente livro do Sr. Jack Herrer, O Cânhamo e a conspiração contra a Marijuana (Edição Viaoptima), sobre a proibição do uso do cânhamo e subsequente “diabolização” da maconha (vulgo erva, shit, maria...), fundamentalmente “encomendada pela multinacional química DuPont (que também vende remédios, e insecticidas, e muuuuuitos químicos, e muito, muito mais) depois de terem inventado o nylon e outras fibras sintéticas que rapidamente vieram substituir aquela que até essa data era a mais importante fibra têxtil.
Para terem uma pequena ideia, nessa época foi feito um filme nos EUA (escondido pelo governo americano até 1989), chamado “Cânhamo para a Vitória” (Hemp for Victory), encorajando os agricultores a produzirem mais para suprir as carências do cânhamo importado do Japão, pois era bem indispensável ao esforço de guerra.

sexta-feira, julho 21, 2006

Inimigos e compaixão

De acordo com o post de 9 de Junho, vou agora apresentar alguns comentários de sua santidade o Dalai Lama a algumas escrituras cristãs.

“Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.” [Mateus 5, 38-42]

“Se não praticares a compaixão com o teu inimigo, com quem a irás praticar?”. Esta passagem das escrituras tibetanas tem implícita que até os animais mostram empatia pelos seus entes queridos. Os que pretendem seguir uma via espiritual devem ser capazes de fazer mais que os animais.
A presença de uma inimigo é de importância crucial. Se podermos cultivar uma atitude justa para com os inimigo, estes são os nossos melhores mestres espirituais. Ao desenvolvermos uma maior tolerância e paciência torna-se mais fácil desenvolver a compaixão e, graças a ela, o altruísmo. O sol não faz discriminação sobre os lugares onde brilha.
Como consequência podemos observar que uma pessoa que tenha desenvolvido as qualidades acima mencionadas tem um certo grau de tranquilidade e estabilidade na sua vida, assim como é fisícamente mais saudável.

quinta-feira, julho 20, 2006

Falemos de riso....

NÓS NÃO RIMOS PORQUE ESTAMOS FELIZES, ESTAMOS FELIZES PORQUE RIMOS.
William James.

O segredo para manter o nosso estado de espirito positivo é assumir que todos os problemas e conflitos são passageiros.
Quando temos a capacidade de rir das nossas próprias desgraças é porque estamos a conseguir ultrapassa-las e seguir enfrente.
Com o método Riso-Yoga que praticamos na associação Sorrir pretendemos entre outras coisas dar a volta a situações cotidianas menos agradáveis duma forma lúdica e sempre pensando que através do nosso bem-estar beneficiamos directamente o bem-estar de outros.
Quando rimos estamos a mexer com a nossa energia interior e estamos a estimular determinadas zonas do cérebro que nos provocam sensações de conforto, de alegria e fortalecemos o nosso sistema inmunologico chegando o riso a ser uma forte medida preventiva.
Importante é rir, com o sem motivo. Lidar melhor com a nossa vida cotidiana e entrar numa onda de pensamento positivo total.

É também a través do riso que despertamos dentro de nós a imaginação, a criatividade, melhoramos substancialmente a nossa auto-estima, a nossa autoconfianza a nossa capacidade fisica e mental.
Ganhamos consciencia e com o hábito de assistir as sessões vamos desenvolver determinados estados de ánimo e desinibição muito interessantes.
Activamos a nossa respiração, melhoramos a circulação sanguinea, rejuvenecemos, perdemos peso por causa do massagem interior, criamos um convivio com outras pessoas, sim, beneficios muitos, praticar muito importante, praticar todos os dias a nossa gargalhada, introduci-la em todas as nossas actividades para que éstas se tornem mais agradáveis.

Riam muito ésta semana e depois conten-me os resultados positivos destes risos todos.....

Sabrina Tacconi
Facilitadora de Riso na Associação Sorrir.
rillax@gmail.com

terça-feira, julho 18, 2006

Indice de Felicidade: um indicador para avaliar o bem-estar de uma população

A Amélia envio-me este texto a semana passada e eu achei excelente para o colocar aqui ...
Obrigada Amélia!!
Prêmio Nobel de Economia em 2002, o psicólogo Daniel Kahneman comanda um grupo de economistas e outros profissionais no trabalho de criação de mais um índice para medir a evolução das condições de vida das pessoas. Outra referência para rivalizar com a tradição de medir essa evolução e classificar a situação da população de países ou regiões com base apenas em dimensões económicas.
O IDH, criado no início da década de 90 para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) foi o primeiro marco significativo na afirmação de que a condição humana tem dimensões fundamentais que não se restringem aos aspectos da riqueza material e do consumo. Assim, a construção desse índice acrescentou à dimensão renda, baseada no PIB per capita, a dimensão da longevidade, medida pela esperança de vida ao nascer, e a dimensão educação, medida por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e da taxa combinada de matrícula nos diferentes níveis de ensino.
Dando um passo além, Daniel Kahneman e seu grupo trabalham no desenvolvimento de uma metodologia para medir a satisfação das pessoas com suas próprias vidas. "Medidas de riqueza ou saúde não contam toda a história sobre como uma sociedade como um todo está vivendo. Uma medida que mostre como as pessoas gastam seu tempo livre e como elas avaliam suas experiências pode ser um indicador muito útil de bem-estar", diz Kahneman.
A ligação entre riqueza e felicidade é a questão de fundo para qual o novo indicador pretende trazer novos e inéditos esclarecimentos. O grupo acredita que o Índice de Felicidade pode contribuir para que os Estados desenhem políticas públicas e avaliem suas gestões, além de jogar alguma luz sobre uma questão crucial: afinal, dinheiro traz ou não felicidade?
By: Odair Prescivalle
Até para a semana e façam favor de serem felizes !!!
Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com

segunda-feira, julho 17, 2006

Sorrir e Perdoar ( continuação)

.......-Fazer as coisas da mesma maneira que sempre fiz
- Não prestar atenção à forma como faço as coisas
- Ter medo de admitir que sei o que fazer
-Agir como se não soubesse o que fazer
- Deixar que os outros me tratem como se eu não soubesse o que fazer
-Permitir que me pressionem a tomar decisões baseada no que os outros acham que eu devo fazer
-Ter medo de cometer um erro
-Ter medo que o erro não possa ser reparado
-Sentir medo de querer demais
-Tentar ser como todas as pessoas
-Ter medo de ser como sou
-Não confiar em mim mesma
-Por acreditar em coisas que não são verdadeiras sobre mim

Reconheço que:….
- Reconheço que quando tive conciência que não estava a fazer o melhor para mim continuei a agir da mesma forma. Eu me perdoo por tomar decisões com base no medo
- que quando sinto medo não digo a verdade
-sinto raiva de mim por não conseguir mudar que senti raiva dos outros e os responsabilizei pela minhas incapacidades.

-Fazer as coisas da mesma maneira que sempre fiz
- Não prestar atenção à forma como faço as coisas
- Ter medo de admitir que sei o que fazer
-Agir como se não soubesse o que fazer
- Deixar que os outros me tratem como se eu não soubesse o que fazer
-Permitir que me pressionem a tomar decisões baseada no que os outros acham que eu devo fazer
-Ter medo de cometer um erro
-Ter medo que o erro não possa ser reparado
-Sentir medo de querer demais
-Tentar ser como todas as pessoas
-Ter medo de ser como sou
-Não confiar em mim mesma
-Por acreditar em coisas que não são verdadeiras sobre mim

Reconheço que:….
- Reconheço que quando tive conciência que não estava a fazer o melhor para mim continuei a agir da mesma forma. Eu me perdoo por tomar decisões com base no medo
- que quando sinto medo não digo a verdade
-sinto raiva de mim por não conseguir mudar que senti raiva dos outros e os responsabilizei pela minhas incapacidades.

Perdoo me por tudo isto e sei que sou merecedora de amor, que tenho valor e que todas as feridas poderão ser curadas.”

E você perdoa-se?

cb@sorrir.com

Cristina Baptista

Sorrir - Perdoar

Aprender a perdoar-nos primeiro a nós e depois aos outros pode ser dificil mas traz o nosso sorriso de volta.

Trancrevo para aqui a carta de perdão que Iyanla Vanzant escreveu a si própria e que publica no seu livro “Ontem eu chorei”.
“Eu me perdoo por:
-não ter a conciência das coisas que faço que não são para o meu bem
-Não pedir o que eu quero
-Não dizer exatamente o que desejo
-Não dizer coisas por ir incomodar os outros
- Não dizer a verdade
- Dizer apenas meia verdade
- Esperar demais por dizer a minha verdade
-Não dizer nada quando tenho algo a dizer
- fazer o que me vai causar o menor desconforto. Querendo atalhar pelo caminho mais fácil sem resolver realmente o assunto
-Perguntar aos outros o que eles acham que eu devo fazer
- preocupar-me com a avaliação dos outros ou alam de mim
-Não pedir ajuda quando preciso
- Esperar pelo ultimo minuto para pedir ajuda
- Fazer coisas para que os outros gostem de mim
-Precisar ser querida mesmo que isso me prejudique
-Ter medo de dizer não
-Manter-me numa situação que eu sei que me faz sofrer
-Ignorar o sofrimento por medo de perder uma situação com a qual eu estou acostumada
- Assumir mais do que posso fazer para que gostem de mim
-não cumprir com a palavra (porque prometi mais do que podia fazer
-não me exercitar todos os dias
-Tentar controlar as pessoas e as situações quando acho que posso ser magoada
- Não ter uma forma construtiva de expressar a minha raiva
- Ter medo de expressar raiva
- Sentir raiva de mim mesma por não conseguir o que queria
- Acreditar que não devo sentir raiva
-Tomar decisões que apenas trazem resultados materiais
- Não reconhecer as consequências das minhas decisões
-Não dar tempo para avaliar todas as opções disponíveis
Aprender a perdoar-nos primeiro a nós e depois aos outros pode ser dificil mas traz o nosso sorriso de volta.

Trancrevo para aqui a carta de perdão que Iyanla Vanzant escreveu a si própria e que publica no seu livro “Ontem eu chorei”.
“Eu me perdoo por:
-não ter a conciência das coisas que faço que não são para o meu bem
-Não pedir o que eu quero
-Não dizer exatamente o que desejo
-Não dizer coisas por ir incomodar os outros
- Não dizer a verdade
- Dizer apenas meia verdade
- Esperar demais por dizer a minha verdade
-Não dizer nada quando tenho algo a dizer
- fazer o que me vai causar o menor desconforto. Querendo atalhar pelo caminho mais fácil sem resolver realmente o assunto
-Perguntar aos outros o que eles acham que eu devo fazer
- preocupar-me com a avaliação dos outros ou alam de mim
-Não pedir ajuda quando preciso
- Esperar pelo ultimo minuto para pedir ajuda
- Fazer coisas para que os outros gostem de mim
-Precisar ser querida mesmo que isso me prejudique
-Ter medo de dizer não
-Manter-me numa situação que eu sei que me faz sofrer
-Ignorar o sofrimento por medo de perder uma situação com a qual eu estou acostumada
- Assumir mais do que posso fazer para que gostem de mim
-não cumprir com a palavra (porque prometi mais do que podia fazer
-não me exercitar todos os dias
-Tentar controlar as pessoas e as situações quando acho que posso ser magoada
- Não ter uma forma construtiva de expressar a minha raiva
- Ter medo de expressar raiva
- Sentir raiva de mim mesma por não conseguir o que queria
- Acreditar que não devo sentir raiva
-Tomar decisões que apenas trazem resultados materiais
- Não reconhecer as consequências das minhas decisões
-Não dar tempo para avaliar todas as opções disponíveis

Cristina Baptista.

quinta-feira, julho 13, 2006

O poder das palavras


Um pensamento produz uma palavra.
As palavras têm um poder imenso e as vezes não temos consciencia do que uma palavra pode transmitir.
Quando falamos producimos nos outros e em nós próprios pensamentos, emoções e um sem fim de sentimentos, depende daquilo que dizemos provocamos reacções de amor, paz, tranquilidade, ou pelo contrario provocamos reacções negativas.
O nosso estado de consciencia é muito importante e com tempo e persistencia aprendemos a gerir e controlar melhor as nossas emoções, o nosso estado de ánimo e no fundo a nossa vida que por momentos parece que se nos escapa das mãos e que com um gesto ou um comportamento adequado resolvemos logo.
Uma coisa que me custa ainda é gerir as minhas expectativas, imagino que não sou a única e se bem que sempre tive expectativas altas consigo cada vez melhor controlar as situações e as "pseudo-frustrações".
Na base do pensamento positivo acredito que se temos uma boa expectativa só pode vir algo de bom porque a vida é sempre um maravilhoso acontecimento, até quando estamos a sofrer estamos a aprender.
Estar vivo e gostar de viver é a melhor expectativa convertida em absoluta realidade.
Por tanto, pensem positivo, riam e saboreiem tudo aquilo que esta vida têm para nos oferecer.
Até para a semana.

Sabrina Tacconi.
rillax@gmail.com

segunda-feira, julho 10, 2006

A man's homeland is wherever he prospers




A Dora é uma voluntária "sorridente" da SORRIR a quem eu pedi para escrever sobre o que a fazia feliz a ela.
E cá esta.
Obrigada Dora pela tua ajuda.

Boa semana e façam favor de serem felizes

Ana Afonso
anaafonso74@hotmail.com


"A man's homeland is wherever he prospers."
Aristophanes (450 BC - 388 BC), Plutus, 388 B.C.


"Wealth converts a strange land into homeland and poverty turns a native place into a strange land."
Ali bin Abi-Talib

Será um lugar? Um sentimento? Uma pessoa? Uma ideia?

É definitivamente uma combinação de coisas…Uma pessoa pode estar em casa e não estar sempre no mesmo lugar. Há pessoas que nos fazem sentir que chegámos lá. Há projectos e produtos da nossa imaginação que são ainda mais acolhedores que o lar. Mas acima de tudo é algo como estar no lugar certo, com as pessoas certas (por vezes estar só também), sentindo-nos bem, (e centrados) conosco e acerca de nós próprios.

É um sentimento misto entre paz, destino e realização como se tivéssemos inspirado profundamente pela primeira vez.

Dora Ribeiro
swademarmelade@gmail.com

Dar e Receber

Dizia uma amiga minha –Isabel Empis (uma brilhante psicóloga) – “que dar ao outro o nosso receber é uma das maiores dádivas”.

Dar e receber são para mim os dois lados da mesma moeda. São sempre proporcionais o canal que dá pode não ser o que recebe mas na pratica como sistemas abertos que somos tudo o que sai entra e torna a sair e quanto maior o caudal da entrega maior a moeda.

Não quero com isto dizer que devemos dar para receber porque isso não é dar, isso é manipular, é estar sempre a querer receber mesmo quando se dá. E neste caso,quando o fazemos, na minha humilde opinião, não damos realmente e também nunca receberemos verdadeiramente.

Pescar com isco é isso, é dar a minhoca para receber o peixe. Enganamos o peixe, portanto. E o peixe morre no receber.

O dar só porque no fundo não aceitamos que temos o direito de receber sem dar nada em troca, acaba por ser o pescador a morrer á fome.

Dar e receber de uma forma proporcional são formas de amor incondicional primeiro connosco e só depois com os outros. Então aí a nossa moeda tem os dois lados iguais e podemos trocar com outros.

Como é você é a dar e receber?

cb@sorrir.com

quinta-feira, julho 06, 2006

We live in a beautiful world

È fundamental ter e sentir segurança, mas o mais importante mesmo é sentir essa segurança dentro de nós.
Sentir no fundo que somos o eixo fundamental e principal da nossa vida, a partir de ahi tudo funciona.
Não sentir medo quando se trata de dar passoas decisivos que podem mudar a nossa vida.
O preço a pagar por muito alto que seja sempre será menor que estar infeliz.
Vivimos anos pensativos, as vezes tristes, as vezes sem sorrisos.
Para qué? Para nada.
Enfrentar a vida, contornar as situações, dar a volta aos ciclos, sentir que as coisas estão no lugar até porque tanto os bons como os maus momentos são muito importantes para a nossa evolução.
A evolução mais importante é a nossa evolução interior.
O nosso crescimento mais importante é o nosso crescimento interior.
O exterior é só importante em termos de desafio e em termos sociais.
Mas quem dorme todos so dias conosco próprios somos nós próprios é principalmente isso que deve ser prioritário.
Uma vez que atingimos o nosso equilibrio podemos oferecer equilibrio aos outros, isso, só nos pode fazer felizes.

Será que há alguma coisa melhor no mundo que ser felizes e fazer felizes aos outros?

Depois de filosofar um pouco, não queria me despedir hoje sem dizer que a selecção de Portugal nos fez muito felizes durante este Mundial. Jogamos sempre como campeões.

Beijos e sorrisos.
Sabrina Tacconi
rillax@gmail.com

terça-feira, julho 04, 2006

Nós somos o todo

“O homem não é a soma do que tem, mas sim a totalidade daquilo que ainda não tem, daquilo que poderia Ter”
Jean-Paul Sartre
Por vezes estas frases que parecem feitas dizem muito para uns e pouco para outros.
Aprender a ver o que não é visivel é por vezes dificil mas ajuda muito a ultrapassar fases dificeis e perceber as fases boas.
Nós somos o todo, mesmo daquilo que não vemos ou não acreditamos que temos dentro de nós.

Como é para si ver que é muito inteligente, que é forte, que é corajoso, que é feliz, que é calmo, que é forte no caracter……e tudo o que imaginar?

cb@sorrir.com
Cristina Baptista

A urgência de ser feliz :)



Será que a insatisfação é o destino da humanidade e que cada um quer sempre mais do que pode? Ou será que o mal-estar insidioso que tantas vezes azeda os nossos mais preciosos momentos resulta de procurarmos a felicidade no sítio errado?
A felicidade não acontece. Não resulta da sorte ou do acaso. Não é algo que o dinheiro possa comprar ou que o poder seja capaz de controlar. Não parece depender de acontecimentos externos mas sim da forma como os interpretamos.
De facto, a felicidade é um estado que cada um tem de preparar, cultivar e defender. As pessoas que sabem controlar a experiência interior conseguem determinar a qualidade das suas vidas, que é o maximo que se podem aproximar do "ser-se feliz".
Contudo, não conseguimos alcançar a felicidade procurando-a conscientemente. Quando nos perguntamos a nós próprios se somos felizes, deixamos de o ser. É através de um envolvimento profundo com cada pormenor das nossas vidas, bom ou mau, que encontramos a felicidade, e não tentando procurá-la directamente.
O psicólogo austríaco Viktor Frankl resumiu esta ideia: " Não aspirem ao sucesso - quanto mais a ele aspirarem e dele fizerem um alvo, mais falharão. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; deve acontecer... como se fosse um efeito secúndário involuntário da dedicação pessoal a algo cuja grandeza nos ultrapassa."
A felicidade é um caminho e não um destino, é um somatório de eventos felizes que acontecem e que adoçam o caminho e nos moldam o ser.
Por vezes o tempo que parece que sempre falta para ser feliz e nunca falta para as preocupações faz com que esses episódios felizes passem para segundo plano... quando não devem.
Acordar um dia e dizer "sou completamente feliz" é por si só uma contradição. Mas todos os dias acordar e dizer "hoje vou tentar fazer alguma coisa que me dê felicidade" ... isso sim é o caminho!!
Até para a semana.
Façam favor de serem felizes.
Ana Afonso

 
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